12 maio 2008

CHEGANDO JUNTO NAS PEDRAS DA ITAPUCA (clique aqui)


Era uma passagem mínima, um buraco na pedra, de uma para a outra praia, Flechas e Icarai, por isso o nome ITAPUCA (pedra furada, ou arco de pedra). Veio a urbanização, dinamitou-se parcialmente a pedra para alargar a rua, e ficaram ai as pedras, além daquelas já existentes, mas criou-se uma harmonia.
Mas quando tem ressaca, e maré alta, vem a onda de encontro ao paredão, joga água, areia e pedras na calçada e na rua, e atinge o outro lado da pista, e chega a entrar pelas ruas perperdiculares, nos pontos mais baixos. É um programa para os niteroienses, uma festa para os surfistas, trabalho para o pessoal da limpeza... Um espetáculo da natureza, mostrando sua força, um aviso que devemos respeitá-la, pois ela é linda, perfeita, mas não perdoa. VEJA NO LINK ACIMA ou aqui em...
E tem mais:
A Pedra de Itapuca abriga uma lenda na qual a índia Jurema manteve com o guerreiro Cauby uma aventura amorosa. Conta-se que Jurema estava prometida ao mais forte e bravo dos guerreiros de sua tribo, quando se deparou, um dia, com Cauby, de nação estranha. Desde então, nas noites de lua, Jurema cantava e Cauby a ouvia. Um dia, o romance foi descoberto pela tribo de Jurema, sendo os dois amantes atacados. Cauby, temeroso, fugiu. Curada dos ferimentos, Jurema nunca mais cantou. Muda e triste, permanecia na praia, todas as noites, chorando as saudades de Cauby até que, passadas seis luas, chegara a hora de seu casamento forçado com outro guerreiro de sua tribo. Na véspera, Jurema, mais uma vez, se dirigiu à praia e começou e cantar. Foi quando, saindo das águas, Cauby abraçou-a e os dois se deixaram ficar, protegidos pela lua, até que membros da sua tribo os cercaram, armados e enfurecidos. Na luta desigual, os amantes pagaram com a vida. Nesse momento, Tupã, a pedido de Jacy - a lua - abençoando o amor de Cauby e Jurema, transportou-os para o interior da pedra, onde permaneceram eternamente unidos.

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