30 setembro 2009

A PRIMA, VERA, CHEGANDO JUNTO...




Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney)
A prima, Vera, chegou de mala e cuia, trazendo as traia toda para passar uns 3 meses com a gente, toda bonita, faceira, vestido florido, mas não larga esse guarda-chuva (?)... assim não dá!
Mas, vamos ouvir a bela música de Vivaldi e viver a bela estação:
http://www.youtube.com/watch?v=iSw7CcAXPWk

A espantosa realidade das coisas

Alberto Caeiro


A espantosa realidade das coisas
É a minha descoberta de todos os dias.
Cada coisa é o que é,
E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra,
E quanto isso me basta.

Basta existir para se ser completo.

Tenho escrito bastantes poemas.
Hei-de escrever muitos mais, naturalmente.
Cada poema meu diz isto,
E todos os meus poemas são diferentes,
Porque cada coisa que há é uma maneira de dizer isto.

Às vezes ponho-me a olhar para uma pedra.
Não me ponho a pensar se ela sente.
Não me perco a chamar-lhe minha irmã.
Mas gosto dela por ela ser uma pedra,
Gosto dela porque ela não sente nada,
Gosto dela porque ela não tem parentesco nenhum comigo.

Outras vezes oiço passar o vento,
E acho que só para ouvir passar o vento vale a pena ter nascido.

Eu não sei o que é que os outros pensarão lendo isto;
Mas acho que isto deve estar bem porque o penso sem esforço,
Nem ideia de outras pessoas a ouvir-me pensar;
Porque o penso sem pensamentos,
Porque o digo como as minhas palavras o dizem.

Uma vez chamaram-me poeta materialista,
E eu admirei-me, porque não julgava
Que se me pudesse chamar qualquer coisa.
Eu nem sequer sou poeta: vejo.
Se o que escrevo tem valor, não sou eu que o tenho:
O valor está ali, nos meus versos.
Tudo isso é absolutamente independente da minha vontade.

7-11-1915

“Poemas Inconjuntos”. In Poemas de Alberto Caeiro. Fernando Pessoa.

29 setembro 2009

Um selo muito especial



Este carinhoso selo foi um presente da Ná, do Blog do Rau.

Uma amizade internauta acaba sendo real em sua forma de ser e de agir, por isso quero agradecer a Ná pela amizade e carinho demonstrados em seus amáveis comentários sempre chegando junto neste blog.

HISTÓRIAS DE NOSSAS VIDAS...



Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney).


Trata-se de um secular SOLAR (1872), de rica história e arquitetura, de nome JAMBEIRO, por causa de uma linda e imensa árvore plantada em seu jardim, um museu aqui de Niterói (patrimônio histórico e artístico nacional).
Mas podemos ver muito mais se relacionarmos ao contexto de nossas vidas. Beleza, arte, sossego, tempo, histórias, músicas, poesias, amores, sofrimentos, pensamentos, sonhos, luzes, sombras, marcas de um tempo sem pressas, que se vivenciava cada momento. E tudo isso parece ainda vivo num vento que vem de muito longe enfunando as cortinas de suas janelas; e nas luzes, sombras e reflexos em seus cômodos, salões, escadas e longos corredores.
E pode acontecer de sentirmos também um vazio, de um tempo que não volta mais, e que hoje urge dando saltos para o futuro, às vezes esquecendo o presente. No lugar da poesia temos manchetes nos jornais, a suave música se confunde com o ruído da cidade, que afugenta os pássaros, mas resistentes insistimos em ver através das janelas e sacadas seus belos jardins, a luz do sol, sentir a brisa, e sob as sombras sentar para uma boa leitura ou uma gostosa prosa.
Naquelas janelas distantes, vejo uma criança que já não só enxergava o céu e as nuvens deitado no seu berço, mas já alcançava o parapeito, e via o sol e a chuva, os jardins, e que em momentos de euforia transpunha seus limites num salto, indo brincar na terra e subir em árvores.
Nas janelas mais próximas vejo alguém em plena juventude, olhando as vidas e amores que passavam nas calçadas, vendo as ruas, os horizontes, buscando seus sonhos.
Em cada janela ainda ouço a música da vida, e sinto as emoções e vibrações, os perfumes, saudades, receios de ter deixado alguém a minha espera, ou vice-versa, mas não faltou amor, e não esqueci olhares, abraços e beijos. E que nos perdoem pelas humanas falhas.
Sim, ainda vejo assim, mesmo através das lentes grossas desses meus óculos, mas guardo na memória viva e nessas fotos digitais, para poder viver um pouco mais cada momento e não deixar perder esse encanto. (ney).

Agora sim. Dulce, obrigado pela ajuda.

Há Momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.
Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

Clarice Lispector

É por aí...

Sou o que quero ser, porque possuo apenas uma vida e nela
Só tenho uma chance de fazer o que quero.
Tenho felicidade o bastante para fazê-la doce
Dificuldades para fazê-la forte,
Tristeza para fazê-la humana e
Esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
Autor Desconhecido

28 setembro 2009

Um dia de chuva...


Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol.
Ambos existem; cada um como é.

Fernando Pessoa

27 setembro 2009

Para alegrar o nosso domingo!!

MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa

25 setembro 2009

PARA UM ÓTIMO FINAL DE SEMANA

Fogueira

Composição: Angela Rô Rô

Por que queimar minha fogueira?
E destruir a companheira
Por que sangrar o meu amor assim?
Não penses ter a vida inteira
Para esconder teu coração
Mas breve que o tempo passa
Vem num galope o meu perdão

Porque temer a minha fêmea?
Se a possuis como ninguém
A cada bem do mal do amor em mim
Não penses ter a vida inteira
Para roubar meu coração
Cada vez é a primeira
Do teu também serás ladrão

Deixa eu cantar
Aquela velha história, o amor
Deixa penar, a liberdade está (também) na dor

Eu vivo a vida a vida inteira
A descobrir o que é o amor
Leve pulsar do sol a me queimar
Não penso ter a vida inteira
Pra guiar meu coração
Eu sei que a vida é passageira
E o amor que eu tenho não!

Quero ofertar
A minha outra face à dor
Deixa eu sonhar com a tua outra face, amor

24 setembro 2009

No ciclo eterno das mudáveis coisas

No ciclo eterno das mudáveis coisas
Novo inverno após novo outono volve
À diferente terra
Com a mesma maneira.
Porém a mim nem me acha diferente
Nem diferente deixa-me, fechado
Na clausura maligna
Da índole indecisa.
Presa da pálida fatalidade
De não mudar-me, me fiel renovo
Aos propósitos mudos
Morituros e infindos.

Fernando Pessoa

PRIMAVERA DE SOMBRINHAS
















Clique sobre a imagem para ampliá-las (foto ney)
E já que está um dia cinzento e frio, fotografei da minha janela uma primavera de sombrinhas coloridas. É o jeito... ney.
Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. Ambos existem, cada um como é. Fernando Pessoa.

23 setembro 2009

VIVER E SENTIR


Clique na imagem para ampliá-la (foto ney) - Jurujuba (Niterói-RJ)

Existem lugares que fica difícil explicar. É sentar e ficar contemplando a grandeza da Criação, deixando fluir as energias, sentir aquela harmonia. E assim inspirados, os seres humanos também criam suas artes, músicas, pinturas, poesias, ou simplesmente se deixam levar por esse envolvimento, vivendo mais intensamente suas relações, como as de amizade e amor.
Infelizmente nem sempre é assim, e queremos nos apossar desses encantos, dominando, controlando, manipulando, e ao invés de somar, queremos absorver essas energias, num impulso de insegurança, de crenças, ideologias, ou benefício próprio. E certamente terminará em frustração, porque somos humanos e passageiros, e somente na renovação seremos eternos. ney.

WONDERFUL (clique aqui)


Clique na imagem para ampliá-la (foto ney)
Aqui eu casei em 21.02.70, após 10 anos de namoro. A Igreja de São Francisco Xavier é do tempo dos jesuítas, situada numa pequena elevação, entre as Praias de São Francisco e Charitas (Niterói), localizada entre frondosas árvores e onde sopra uma agradável brisa. Vista total para a Baía da Guanabara, Rio, Corcovado, Pão-de-Açúcar etc. Trata-se de patrimônio histórico, e as inscrições na moldura de pedra da janela foram feitas no photoshop. Outros eventos da família realizamos nesse local. Clique no TÍTULO acima (música de Johnny Mattis). ney.

ANOS DOURADOS (clique aqui)



Foto ney, clique para ampliá-la.
Clique no TÍTULO acima e veja que lindo slide e música. Bons tempos! Mas como disse a Cecilia Meireles: ... Canto porque o instante existe, e a minha vida está completa. Não sou alegre, nem sou triste. Sei que canto e a canção é tudo, tem sangue eterno a asa rimada... os dias são feitos de pequenos desejos, vagarosas saudades, silenciosas lembranças. Dentro deles vivemos e choramos... Não sejas o de hoje, não suspires por ontens, não queiras ser o de amanhã. Faze-te sem limites no tempo. Vê a tua vida em todas as origens, em todas as existências, em todas as mortes. E sabes que serás assim para sempre. Não queiras marcar a tua passagem. Ela prossegue: É a passagem que se continua. É a tua eternidade. És tu. E CECILIA será eterna para nós. Lindo demais o slide... vale conferir. ney.

21 setembro 2009

PRIMAVERA II (clique aqui)

Clique no TÍTULO acima e passe o mouse na janela, veja a primavera lá fora, nesse belo e criativo trabalho (eldogma).

FELIZ PRIMAVERA (clique aqui)


Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney) - Praia de Itacoatiara - Niterói-RJ.
FELIZ PRIMAVERA - Clique no TÍTULO acima, lindos textos e música.

Primavera / Outono - Duas estaçoes de sonho...


(Lindas flores anunciando a primavera)

(Linda paisagem de outono - Clique na imagem para ampliar)

Estamos entrando na primavera aqui no hemisfério sul. E o dia amanheceu radioso, azul, ensolarado, os pássaros estão presentes com seu canto alegre ou irreverente, tornando a manhã ainda mais bonita. E a cidade vai se cobrir de lindas flores, os corações vão ficar mais sensíves já que é o tempo do amor, a beleza vai estar em toda a parte....
Está começando o outono lá no hemisfério norte, uma estação linda elegante, colorida. No ano passado, por esta época, estava em Massachusetts e pude vivenciar a passagem dessa estação e me maravilhar com suas cores, seu charme, sua beleza.
Então, cá e lá a vida se cobre de cores, luzes, beleza. Então, cá e lá vivemos as mais lindas estações do ano. Então, cá e lá, ao vivo ou em pensamento, venho desejar aos amigos e leitores do "Chega-Junto", nos dois hemisférios, uma feliz Primavera / um feliz Outono, com todas as cores e alegrias que os próximos três meses possam lhes oferecer.

20 setembro 2009

SAPATO NO TEMPO


Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney)

Vou descansar um pouquinho. Quando comecei essa caminhada eu era sapatinho de tricô, todo mundo me achava uma gracinha. Depois virei uma BOTINHA com meia branca até quase o joelho. Logo virei TAMANCO, depois ALPARGATAS de lona com solado de corda (dava um chulé). Depois tênis de lona, passavam uma tinta branca em mim (alvaiade), para eu desfilar branquinho no Sete de Setembro, ou fazer Primeira Comunhão. Quando comecei a ir para o colégio eu era um VULCABRAS, com chapinha de metal no solado para durar mais. Fui sandália FRANCISCANO e depois passei por várias transformações da modernidade, passavam graxa e verniz e eu ficava brilhando. Pior foi quando me cobriram com um tal calçado flexível de borracha chamado GALOCHA, para proteger o couro da chuva. Era horrível e cafona, eu parecia um robô, custei a me livrar dela. Durante o serviço militar eu fui COTURNO (bota), marchava o dia inteiro, enfrentava lama e chuva, andava até debaixo d’água.
Nos anos dourados eu fui MOCASSIM, geralmente da cor caramelo. Época boa que eu dançava com uns sapatinhos femininos, não era de muitos passos, mas ia bem no “dois pra lá, dois pra cá”, e acho que nunca pisei num pezinho. Para encurtar, fui TERRA por muitos anos, SAMELLO também, isso nos tempos do solado de couro, que quando furava se colocava meia sola, ou sola inteira, no sapateiro, ou então, quando se estava duro (sem dinheiro), tapava o furo por dentro colocando jornal nos dias de chuva. Mas teve períodos de vacas gordas, eu era feito sob encomenda.
É isso, agora estou aqui sozinho, não sei se inchou o pé do velho, ou ele foi caminhar descalço para sentir as energias da terra, ou é essa mania de fotografar tudo. Se eu soubesse me arrumava melhor, já estou meio caído, pisando de lado. FUI! Digo, FIQUEI!

UM DIA SEM CARRO


Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney)
Um dia sem carro, que há 21 anos acontece em Niterói, atravessou a Baía da Guanabara de lancha e se juntou a turma do Rio, indo do Aterro do Flamengo até Copacabana. Clique no TÍTULO acima e veja reportagem e fotos de O Globo.

19 setembro 2009

JARDIM



















.

Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney)
'“(…)
O que mata um jardim não é mesmo
alguma ausência
nem o abandono…
o que mata um jardim é esse olhar vazio
de quem por eles passa indiferente.” Mario Quintana

Tempo... Tempo... Tempo!...

Tempo perdido

Havia um tempo de cadeiras na calçada, Era um tempo em que havia mais estrelas. Tempo em que as crianças brincavam sob a claraboia da lua. E o cachorro da casa era um grande personagem. E também o relógio da parede! Ele não media o tempo simplesmente: ele meditava o tempo.

(Mario Quintana)

16 setembro 2009

ABELHA (clique aqui para a música e vídeo)




Clique sobre as imagens para ampliá-las (fotos ney).

Valeu a paciência de esperar o momento certo, e conseguir focar a abelha em pleno vôo indo pousar na flor. E de bem perto (close up), sem levar uma ferroada. Ela olhou para mim e entendeu que eu era do bem, e fez até pose, mas ficou atenta. Bem, eu sou um amador, foi o jeito que encontrei.
E elas são rápidas, visitam 10 flores por minuto, em busca de pólen e do néctar (Wikipédia). Com a língua as abelhas recolhem o néctar do fundo de cada flor e guardam-no numa bolsa localizada na garganta. Depois voltam à colmeia e o néctar vai passando de abelha em abelha. Desse modo a água que ele contém se evapora, ele engrossa e se transforma em mel.
A abelha tem cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois olhos compostos, maiores, na frente. Uma colmeia abriga até 80 mil abelhas. Tem uma rainha, alguns zangões e milhares de operárias. Se nascem duas rainhas ao mesmo tempo, elas lutam até que uma morra. A abelha-rainha vive até 4 anos, enquanto as operárias não duram mais de um mês e meio.
Apenas as abelhas fêmeas trabalham. Os machos podem entrar em qualquer colmeia ao contrário das fêmeas. A única missão dos machos é fecundar a rainha. A rainha voa o mais que pode e é fecundada pelo macho que conseguir ir ter com ela. Depois de cumprirem essa missão, eles não são mais aceitos na colmeia. No fim do verão, ou quando existe pouco mel na colmeia, as operárias fecham a porta da colmeia e deixam os machos morrerem ao frio e à fome. http://pt.wikipedia.org/wiki/Abelha
...Ide para os vossos campos e jardins e aprendereis que o prazer da abelha consiste em retirar o mel da flor.Mas também a flor tem prazer em dar o seu mel à abelha.Pois para a abelha a flor é uma fonte de vida. E para a flor a abelha é mensageira de amor.E, para ambas, abelha e flor, o dar e o receber de prazer é uma necessidade e um êxtase. khalil gibran.

15 setembro 2009

LEVANTANDO VÔO... (clique aqui)



Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney)

São esses momentos que parecem já existir dentro de nós, e quando se revelam, nos surpreendem e encantam. Foi o que senti quando cliquei essa imagem, que parecia já existir na minha memória, talvez nos sonhos, ou desejos. Como diz Rubem Alves num dos seus belos textos, fui cativado pela graciosidade e harmonia dos movimentos dessa bela ave, um Atobá que tive a felicidade de fotografar, quando levantava vôo na Praia de Geribá, em Búzios-RJ. Porque foi todo um contexto, as pedras, os barcos, a montanha e a praia ao fundo, num encontro de céu e mar num belo dia azul. Seguindo o texto:
"Platão, quando queria explicar aquilo que não podia ser explicado, inventava um mito. Um dos seus inexplicáveis era a experiência do belo. Por que achamos uma coisa bela? Aí ele inventou que antes de nascer todos nós vivemos num reino espiritual onde se encontram todas as coisas belas do universo. Quando nascemos nos esquecemos delas. Mas não de todo. Elas permanecem adormecidas, tal como na estória da Bela Adormecida, à espera do beijo que as fará acordar. A vida inteira é um esforço para nos lembrar... Vez por outra ganhamos o beijo: vemos uma coisa bela e ficamos encantados. Por vezes, apaixonados. Isso quer dizer que fomos tocados por aquela beleza esquecida que um dia nós vimos. Fernando Pessoa pensava assim também. Aquela sua declaração de amor: “Quando te vi amei-te já muito antes, tornei a encontra-te quando te achei...” Então, a amada já estava dentro da sua alma, à espera... O encontro foi, na realidade, um re-encontro. Essa coisa bela que nos encanta, entretanto, não é a beleza pura que existe naquele reino espiritual. É apenas o seu breve cintilar, seu reflexo nas águas do tempo. O mundo está cheio de cintilações da eternidade. Mas, para se perceber a eternidade que mora neles é preciso que os olhos saibam ver... Você acha estranho que a eternidade seja refletida num pássaro? Não devia. Afinal de contas os poemas sagrados dizem que o Espírito Santo tem a forma de um pássaro."
E para a beleza desse momento, encontrei uma música que nos diz bem desses encantos, a antiga e bela canção Somewhere over the rainbow, que para mim, na voz de Eva Cassidy, se transforma realmente numa viagem e numa das mais belas interpretações: Clique no TÍTULO acima. ney.

Hoje eu trago Mario Quintana



VIDA

Não sei
o que querem de mim essas árvores
essas velhas esquinas
para ficarem tão minhas só de as olhar um momento.

Ah ! Se exigirem documentos aí do Outro Lado,
extintas as outras memórias,
só poderei mostrar-lhes as folhas soltas de um álbum de imagens:
aqui uma pedra lisa, ali um cavalo parado
ou
uma
nuvem perdida,
perdida...

Meu Deus, que modo estranho de contar uma vida!

14 setembro 2009

DELICADEZA (clique aqui)















Sei que viver está cada vez mais dificultoso.
Mas talvez por isto mesmo ou talvez devido a esse setembro azulzinho, a essa primavera que vem aí, o fato é que o tema da delicadeza começou a se infiltrar, digamos, delicadamente nesta crônica, varando os tiroteios, os seqüestros, as palavras ásperas e os gestos grosseiros que ocorrem nos cruzamentos da televisão ou do cinema com a própria vida.
VEJA NA ÍNTEGRA O BELO TEXTO DO AFFONSO ROMANO DE SANT'ANNA no blog dele, clicando no TÍTULO acima, ou aqui: http://www.affonsoromano.com.br/blog/index.php?titulo=307

Um pensamento...



"Mas se desejarmos fortemente o melhor e,
principalmente, lutarmos pelo melhor...
O melhor vai se instalar em nossa vida.
Porque sou do tamanho daquilo que vejo,
e não do tamanho da minha altura."

(Carlos Drummond de Andrade)

13 setembro 2009

O CASAMENTO DO ANO (clique aqui)

Sucesso no youtube, vale conferir, muito riso e alegria, muita gente acessando mas está abrindo rápido...

CAFEZINHO DA TARDE


VELHO BARCO ENCALHADO
















Clique na imagem para ampliá-la (foto ney)
Depois de navegar por esses mares, sob a luz do sol, da lua e das estrelas, deslizando em águas tranqüilas, enfrentando tempestades, perdi a força, o rumo, o norte, acabei encalhado aqui na areia.
Ah, é assim mesmo... quem sabe passa alguém por aqui e tira uma foto, e me leva para navegar no ciberespaço, na blogosfera, e faz de mim uma imagem com alguma poesia, melhore meu visual no photoshop, talvez conte algumas aventuras, reais ou virtuais, histórias de pescador... (ney)

CONTRÁRIOS (clique aqui para ver o vídeo)


Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney)
Contrários
Só quem já provou a dor... quem sofreu, se amargurou... viu a cruz e a vida em tons reais. Quem no certo procurou... mas no errado se perdeu... precisou saber recomeçar.
Só quem já perdeu na vida... sabe o que é ganhar... porque encontrou na derrota algum motivo para lutar. E assim viu no outono a primavera... descobriu que é no conflito que a vida faz crescer. Que o verso tem reverso... que o direito tem o avesso... que o de graça tem seu preço... que a vida tem contrários. E a saudade é um lugar... que só chega quem amou... e o ódio é uma forma... tão estranha de amar.
Que o perto tem distâncias... e o esquerdo tem direito... que a resposta tem pergunta... e o problema, a solução. E que o amor começa aqui... no contrário que há em mim... e a sombra só existe, quando brilha alguma luz. Só quem soube duvidar... pôde enfim acreditar... viu sem ver e amou sem aprisionar. Quem no pouco se encontrou... aprendeu multiplicar... descobriu o dom de eternizar. Só quem perdoou na vida, sabe o que é amar... porque aprendeu que o amor só é amor. Se já provou alguma dor... e assim viu grandeza na miséria... descobriu que é no limite... que o amor pode nascer. Padre Fabio de Melo.
Para ver o vídeo clique no TÍTULO acima.

12 setembro 2009

Para uma noite de sábado... Florbela Espanca


Anseios

Meu doido coração aonde vais,
No teu imenso anseio de liberdade?
Toma cautela com a realidade;
Meu pobre coração olha que cais!

Deixa-te estar quietinho! Não amais
A doce quietação da soledade?
Tuas lindas quirneras irreais,
Não valem o prazer duma saudade!

Tu chamas ao meu seio, negra prisão!
Ai, vê lá bem, ó doido coração,
Não te deslumbres o brilho do luar!...

Não 'stendas tuas asas para o longe..
Deixa-te estar quietinho, triste monge,
Na paz da tua cela,a soluçar...

11 setembro 2009

Selo


Agradecemos a presença de Maria José, seu comentário e o selo ofertado. ney.

10 setembro 2009

AS NUVENS





Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney)
Bem que as nuvens passaram hoje aqui pelo Rio, mas foram embora sem causar tempestades. As águas de março já não são como antigamente, caem em dezembro, janeiro, setembro...

09 setembro 2009

POESIA PARA A CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Rio 40 Graus - Fernanda Abreu e Fausto Faecett


Rio 40 Graus..(2x)

Rio 40 graus
Cidade maravilha
Purgatório da beleza
E do caos...(2x)

Capital do sangue quente
Do Brasil
Capital do sangue quente
Do melhor e do pior
Do Brasil...(2x)

Cidade sangue quente
Maravilha mutante...


O Rio é uma cidade
De cidades misturadas
O Rio é uma cidade
De cidades camufladas
Com governos misturados
Camuflados, paralelos
Sorrateiros
Ocultando comandos...


Comando de comando
Submundo oficial
Comando de comando
Submundo bandidaço
Comando de comando
Submundo classe média
Comando de comando
Submundo camelô
Comando de comando
Submáfia manicure
Comando de comando
Submáfia de boate
Comando de comando
Submundo de madame
Comando de comando
Submundo da TV
Submundo deputado
Submáfia aposentado
Submundo de papai
Submáfia da mamãe
Submundo da vovó
Submáfia criancinha
Submundo dos filhinhos...

Na cidade sangue quente
Na cidade maravilha mutante...


Rio 40 graus
Cidade maravilha
Purgatório da beleza
E do caos...(2x)


Rio 40 graus
Purgatório da beleza
E do caos...

Eh! Rio 40 graus...


Quem é dono desse bêco?
Quem é dono dessa rua?
De quem é esse edifício?
De quem é esse lugar?...(2x)

É meu esse lugar
Sou carioca
Pô!(Sou carioca!)
Eu quero meu crachá
Sou carioca
Pô!...

"Canil veterinário
É assaltado liberando
Cachorrada doentia
Atropelando!
Na xuxa das esquinas
De macumba violenta
Escopeta de sainha plissada
Na xuxa das esquinas
De macumba gigantescas
Escopêta de shortinho algodão"...

Cachorrada doentia do Joá, eh!
Cachorrada doentia São Cristóvão
É Cachorrada doentia Bonsucesso
Cachorrada doentia Madureira
É Cachorrada doentia da Rocinha
É Cachorrada doentia do Estácio...

Na cidade sangue quente
Na cidade maravilha mutante...

Rio!...

Rio 40 graus
Cidade maravilha
Purgatório da beleza
E do caos...(2x)

Rio 40 graus
Purgatório da beleza
E do caos...

A novidade cultural
Da garotada
Favelada, suburbana
Classe média marginal
É informática metralha
Sub-uzi equipadinha
Com cartucho musical
De batucada digital...

Gatinho de disket
Marcação pagode, funk
De gatinho marcação
Do samba-lance
Com batuque digital
Na sub-uzi musical
De batucada digital
Eh!...

Meio batuque inovação
De marcação prá pagodeira
Curtição de falação
De batucada
Com cartucho sub-uzi
De batuque digital
Metralhadora musical...


De marcação invocação
Prá gritaria
De torcida da galera
Funk!
De marcação invocação
Prá gritaria
De torcida da galera
Samba!
De marcação invocação
Prá gritaria
De torcida da galera
Tiroteio!
De gatilho digital
De sub-uzi equipadinha
Com cartucho musical
De contrabando militar
Da novidade cultural
Da garotada
Favelada suburbana
De shortinho, de chinelo
Sem camisa, carregando
Sub-uzi equipadinha
Com cartucho musical
De batucada digital
Ulalá!...

Na cidade sangue quente
Na cidade maravilha mutante
Huuuummm!...

Rio 40 graus
Cidade maravilha
Purgatório da beleza
E do caos...(2x)

Rio 40 graus
Purgatório da beleza
E do caos...

Capital do sangue quente
Do Brasil
Capital do sangue quente
Do melhor e do pior
Do Brasil...

(O Rio de Janeiro!)
(O Rio De Janeiro!)
(Soy Loco Por Ti!)...

Rio 40 graus
Cidade maravilha
Purgatório da beleza
E do caos...(2x)

Rio 40 graus
Purgatório da beleza
E do caos...

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O Rio é bem isso aí! Com o avanço tecnológico, o "disket" foi substituído pelo MP4 e a metralhadora Uzi pelo fuzil.

Cai chuva do céu cinzento

Amanheceu chovendo aqui em Curitiba.
Para sentir esse momento de forma poética, nada melhor do que a poesia de Fernando Pessoa.

Cai chuva do céu cinzento
Que não tem razão de ser.
Até o meu pensamento
Tem chuva nele a escorrer.

Tenho uma grande tristeza
Acrescentada à que sinto.
Quero dizer-ma mas pesa
O quanto comigo minto.

Porque verdadeiramente
Não sei se estou triste ou não,
E a chuva cai levemente
(Porque Verlaine consente)
Dentro do meu coração.

Fernando Pessoa

08 setembro 2009

O amor pela natureza...


"Não podemos fazer grandes coisas na Terra. Tudo o que podemos fazer são pequenas coisas com muito amor."

Madre Teresa de Calcutá

Apenas um desabafo...


Ontem o Brasil comemorou o “Dia da Pátria” e viajando no tempo como costumo fazer sempre, voltei aos anos 50 quando, adolescentes, estudantes, desfilávamos orgulhosamente nesse dia. Era uma festa. Nós nos sentíamos tão importantes! Lembro-me bem que no último desfile de que participei a festa foi no Pacaembu, e foi a primeira e ultima vez que entrei naquele estádio. Fiquei deslumbrada com o tamanho dele. E foi marcante também porque pela primeira vez não me senti desajeitada, patinho feio entre as meninas da minha classe, todas tão lindinhas, porque havia perdido uns quilinhos que me atormentaram durante os primeiros tempos de minha adolescência. E foi quando, pela primeira vez percebi olhares interessados dos rapazes que desfilavam conosco... Ainda demorei um tempo para ter meu primeiro namoradinho, mas já não me sentia deslocada... Ah tempos bons, aqueles... Tão lúdicos, tão diferentes dos de hoje...

Hoje os alunos já não desfilam, não aprendem a cantar corretamente o Hino Nacional, muito menos o Hino a Bandeira, e nem sei como poderiam pensar em hinos se os pobrezinhos não conseguem nem aprender matemática... Português, então!... Claro que não me refiro as crianças das classes mais favorecidas, essas nem podem ser referência para um pais como o nosso, com tanto interiorzão, sertão, vilas e cidades distantes para serem atendidos.
Mas o 7 de setembro não deveria ser um dia de louvor a Pátria, de orgulho cívico? Então que é que eu tenho que ficar lembrando probleminhas de uma adolescência que se perdeu num passado distante, ou de crianças que não conseguem aprender porque, subnutridas e esquecidas pelas autoridades "competentes' acabam tendo um futuro de cartas marcadas? E porque será que enquanto estou escrevendo fica bailando na minha cabecinha uma imagem triste, vergonhosa, de uma senhora que um dia já foi ídolo de adolescentes, uma cantora que não sabia a letra da musica que cantava e que, para vergonha da nação era o Hino Nacional, uma senhora que deveria responder pelo impensado ato de desrespeitar seu hino e seu país, juntamente com uns tantos assistentes que ao final da triste apresentação ainda ensaiaram um aplauso?... Ah, pobre do meu pais, deste chão que me enternece, desta Pátria que ainda há de ser grande, maior ainda do que já a sinto dentro de mim...

Dulce Costa
Na madrugada do dia oito de setembro do ano de dois mil e nove.

06 setembro 2009

05 setembro 2009

PARA DULCE

Dulce,
Obrigado pelo belos efeitos nas fotografias, deixando o blog mais bonito e em movimento. Ficou muito bom. VALEU! bjs/ney.

LUAR


Clique na imagem para ampliá-la (foto ney)
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O luar,
é a luz do Sol que está sonhando
O tempo não pára!
A saudade é que faz as coisas pararem no tempo...
Mário Quintana

04 setembro 2009

Uma verdade...


"A felicidade de um amigo deleita-nos. Enriquece-nos. Não nos tira nada. Caso a amizade sofra com isso, é porque não existe."

(Jean Cocteau)


O AMOR

O Amor
É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!!


Cecília Meireles

02 setembro 2009

And in the end the love you take is equal to the love you make. Paul McCartney

Dez agentes da Polícia Civil fizeram a segurança de testemunhas e familiares no enterro idoso encontrado em cemitério da milícia no Barbante Foto: André Mourão / Agência O Dia

Podemos fingir que suportamos tudo mas um dia (esse dia chega para todos) a cabeça cobra o entendimento de tantas emoções.

Clique aqui para matéria completa no Jornal O DIA.

Sawabona

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher.
Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.
A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei.
Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria.
Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo.
Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas.
Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras.
O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração.
Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma.
É apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.
O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia quevem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.
Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.
Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso.
Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.
Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único.
Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quantoàs diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.
Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhiae o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...

PS: Caso tenha ficado curioso(a) em saber o significado de SAWABONA, é um cumprimento usado no sul da África e quer dizer: "Eu te respeito, eu te valorizo, você é importante para mim". Em resposta, as pessoas dizem SHINKOBA, que significa:"Então, eu existo para você".

Flávio Gikovate
médico psicoterapeuta