Na voz de Paulo Autran
http://www.youtube.com/watch?v=c2IarPUIFxE&NR=1
Tenho dó das estrelas
Luzindo há tanto tempo,
Há tanto tempo…
Tenho dó delas.
Não haverá um cansaço
Das coisas,
De todas as coisas
Como das pernas ou de um braço?
Um cansaço de existir,
De ser,
Só de ser,
O ser triste brilhar ou sorrir…
Não haverá, enfim,
Para as coisas que são,
Não morte, mas sim
Uma outra espécie de fim,
Ou uma grande razão
–Qualquer coisa assim
Como um perdão?
Fernando Pessoa
2 comentários:
Pois é, Heli, o QUINTANA mandou este comentário (abaixo), que é lá do jeito dele ver as estrelas, e os caminhos, eles são MESTRES haverão de se entender. Acho que o Quintana encontrou uma razão, que por si só nem admite ser uma utopia:
"Se as coisas são inatingíveis... ora! não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora a mágica presença das estrelas!"
ENTÃO VAMOS DAR UM (VIVA!) aos caminhos e as estrelas. Que brilhem as estrelas e possam reflitir nos caminhos como cintilações da eternidade.
"Se as coisas são inatingíveis... ora! não é motivo para não querê-las... Que tristes os caminhos, se não fora a mágica presença das estrelas!"
Essa frase do Quintana é muito especial e o meu amigo Ney está cada vez mais inspirado....
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