O amor muda como as folhas das árvores no outono.E, se eu for capaz de entender isto, serei capaz de amar."(Emily Brönte)
Prossigo, relembrando os melancólicos outonos que já vivi...As diferentes primaveras que vivenciei – ternas, intensas, fortes, coloridas...E os verões... Quantos verões ardentes, sedentos, apaixonantes...
E novas reflexões me vêm à mente...
As folhas ao cair, evocam a brevidade dos nossos dias. O outono das pinceladas de azul-água, a coloração acinzenta do céu e a timidez e sofrimento das árvores despidas, imploram-nos uma introspecção e reflexão sobre este viver cíclico, sempre em transformação e numa velocidade alucinante. (A.Canotilho)
Folhas de outono a cair dolentes, num bailar dourado, esvoaçantes, ternas, doces, displicentes, espalhando pelos ares pingos multicores – pálidos, marrons, rubros, nacarados, cintilantes, diferentes e diversos como os sentimentos humanos, que transitam numa vasta gama
- eterna e densa - que vai da apatia à paixão intensa.
Caminho devagar... saboreio cada instante...
A sabedoria do peregrino consiste - não em chegar depressa a seu destino -
mas em apreciar as belezas do caminho...
...a vida se move em ciclos de fazer e desfazer,
que sentimentos arrefecem,
que ardentes paixões esfriam,
que toda glória é efêmera...
mas que os ciclos favorecem o renascer da esperança -
– e esse, sim, é duradouro... é eterno
em todos os corações humanos...
http://www.youtube.com/watch?v=hvDDlEe5zco
http://www.youtube.com/watch?v=fs1vkerHxIw&feature=related
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