No ciclo eterno das mudáveis coisas
Novo inverno após novo outono volve
À diferente terra
Com a mesma maneira.
Porém a mim nem me acha diferente
Nem diferente deixa-me, fechado
Na clausura maligna
Da índole indecisa.
Presa da pálida fatalidade
De não mudar-me, me fiel renovo
Aos propósitos mudos
Morituros e infindos.
Fernando Pessoa
8 comentários:
Um abraço a Heli pelo bom gosto de trazer Pessoa ao "Chega Junto"!
Saudações
Carlos.
Fernando Pessoa sempre nos fala ao coração.
Obrigada pela sua visita ao chega Junto.Você é sempre bem vindo!!
Abraços
heli
Adoro Fernando Pessoa. Tudo que vem dele é maravilhoso. Obrigada por passar no meu blog e tornar-se seguidor. Abraços
Maria José.
Que bom que gostou da postagem.Fernando Pessoa é um poeta muito especial.
Ficamos muito felizes com sua visita em nosso blog.Volte sempre que desejar!!
Abraços
Impossível explicar Fernando Pessoa, nunca encontrei um texto, uma frase dele, que não dissesse tanto a todos nós humanos. ney.
Ney.
Concordo plenamente contigo.
Não é possível explicar as palavras tão significativas deixadas por Fernado Pessoa.
bjs
Amiga Heli,
Fernando Pessoa é um dos vultos de maior grandeza nacional em Portugal e no mundo inteiro.
Nem sei como dizer-lhe, mas estou comovida pela sua escolha.
Parabéns.
Beijos.
Nota: Aos amigos deste Blogue peço o favor de passarem pelo Blogue, Aldeia da minha Vida, link Na Casa do Rau, onde tenho um texto a concurso que gostaria que lessem.
Se me acharem digna de um voto e até um comentário, por favor façam-no, ficarei muita grata.
Beijos
Ná
Ná.
Você é uma pessoa com uma sensibilidade muito grande.Você nos passa isso em seus comentários e em seus textos, por isso ficastes comovida ao ler o poema de Pessoa.
Quanto ao seu texto, eu não consegui localizá-lo, mas vou entrar no seu blog novamente para que isso ocorra.
Grande abraço e mais uma vez, agradeço pela carinhosa visita a este blog.
bjs
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