01 julho 2009

A POESIA

Estive lendo NAVIO NEGREIRO, de Castro Alves, mas não sei nem como falar da grandeza dessa obra. E são tantos os estudos, trabalhos e comentários que seria impossível colocá-los aqui. E uma coisa leva a outra e não se pára mais de ver tanta beleza e importância na POESIA, essa voz da alma, do sentimento, e que serviu tanto ao crescimento humano. E como soube Castro Alves dizer desse sofrimento que foi a escravidão, essa página triste e duradoura da nossa história. E nesse contexto cheguei em CASTRO ALVES DO BRASIL, de Pablo Neruda, que termina assim sua homenagem ao canto de Castro Alves em Navio Negreiro:
" Castro Alves do Brasil, hoje que o teu livro puro torna a nascer para a terra livre, deixam-me a mim, poeta da nossa América, coroar a tua cabeça com os louros do povo. Tua voz uniu-se à eterna e alta voz dos homens. Cantaste bem. Cantaste como se deve cantar." Pablo Neruda.
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E só me cabe dizer: VIVA A POESIA E A LIBERDADE!
ney.

Um comentário:

heli disse...

Ney.
Certa vez, ao estar com Rubem Alves ele aconselhou-me a parar de ler "livros chatos"(livros com conhecimento científico)e ler poesia.Confesso que a princípio achei estranho ele afirmar isso e fui aos poucos refletindo nas suas palavras.Comecei a ler poesias com mais afinco.
Percebo que na inspiração que os poetas demonstram ter, há uma forma de liberdade que envolve a alma, os sentidos como um todo.
Atualmente não leio mais "livros chatos".Talvez eles façam falta na minha atuação profissional, mas estou preferindo conviver com a leitura que expressa liberdade, encanto e muita VIDA!
Isso está sendo muito bom!
Viva a poesia sim e a liberdade!!
bjs