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04 agosto 2009
FLORBELA ESPANCA - Poesia para sua noite
O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta,
Do tempo que passava, que fugia!
Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe já desponta!
Um engano que morreu...e logo aponta.
A luz doutra miragem fugidia...
Eu bem sei, meu amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.
Eu bem sei, meu amor, que era preciso
fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir.
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2 comentários:
Adorei o poema, Dulce.
Um amor morre e outro renasce em seu lugar...
Esses versos dizem tudo:
"Eu bem sei, meu amor, que era preciso
fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossível que há-de vir".
Obrigada pela postagem.Você nos presenteou com um belo poema e com uma imagem muito especial.
bjs
Heli
Do poema sabia que iria gosta.
A imagem é do jardim aqui da casa.
beijos
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