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14 abril 2009
A Poesia de Florbela Espanca
Eu trago-te nas mãos o esquecimento
Das horas más que tens vivido, Amor!
E para as tuas chagas, o ungüento
Com que sarei a minha própria dor.
Os teus gestos são ondas de Sorrento...
Trago no nome as letras de uma flor...
Foi dos meus olhos garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento...
Dou-te o que tenho; o astro que dormita,
O manto dos crepúsculos da tarde,
O sol que é de oiro, a onda que palpita.
Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez!
- Eu sou Aquela de quem tens saudade,
A princesa do conto: “Era uma vez...”
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4 comentários:
Que belo poema, Dulce.
Não é a toa que Florbela Espanca tem hoje seus versos admirados em todos os cantos do mundo...
É sim, Heli...
Os versos de Florbela são alma e coração, vida, sonho, desespero, lágrimas... tudo o que o coração de uma mulher vive em forma de paixão.
NICE BLOG
Thanks a lot, Danny.
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