JOÃO CARLOS PECCI
Há que sermos caminhantes,
atrevidos vegetais.
Cáulicos, portentos
vegetais.
Há que sermos delirantes,
delicados cristais.
Lúbricos amantes
horizontais.
Há que sermos conflitantes,
frágeis mortais.
Cálidos, humanos
animais.
E em tudo
há que sermos amor,
nada mais.
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