05 abril 2009

NUM BREVE MOMENTO DE POESIA...


JOÃO CARLOS PECCI

Há que sermos caminhantes,
atrevidos vegetais.
Cáulicos, portentos
vegetais.

Há que sermos delirantes,
delicados cristais.
Lúbricos amantes
horizontais.

Há que sermos conflitantes,
frágeis mortais.
Cálidos, humanos
animais.

E em tudo
há que sermos amor,
nada mais.

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