Fresta
Em meus momentos escuros
Em que em mim não há ninguém,
E tudo é névoas e muros
Quanto a vida dá ou tem,
Se, um instante, erguendo a fronte
De onde em mim sou aterrado,
Vejo o longínquo horizonte
Cheio de sol posto ou nado
Revivo, existo, conheço,
E, ainda que seja ilusão
O exterior em que me esqueço,
Nada mais quero nem peço.
Entrego-lhe o coração.
(Fernando Pessoa)
4 comentários:
Querida Heli,
Lindo demais, fantástico.
Adoro este poema.
A vida pode ser feita de pequenos nadas.
Deixo-lhe uma quadra de um poema da munha amiga, Maria José Arel.
Não basta!
Plantares flores no teu jardim.
Alindar o teu canteiro
Com flores de muitas cores, Se não parares para olhar o luar.
Beijos
Ná
Heli, bom dia
Que lindo amiga! Fernando Pessoa sempre envolve a alma da gente.
Beijos
Ná.
Sua presença no blog é sempre muito especial e fico muito feliz que tenhas gostado do poema.
Obrigada pela quadra deixada.
beijos
Dulce.
Que bom que está aqui conosco e que gostou do poema do Pessoa.
Volte mais vezes,
beijos
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