Porque hoje é sábado e o dia está lindo, ensolarado, a alma fica mais leve...
Porque hoje é sábado e a casa está em silêncio, a paz reina na alma.
E porque hoje é sábado, lembro-me de todos os outros sábados que vivemos e a saudade bate sufocante. Nossos primeiros sábados, começando uma longa caminhada que faríamos juntos, o carinho, o aconchego, o amor que nos unia e que nos acalentou ao longo desse mesmo caminho... Ao contrário de muitos outros casais, preferíamos ficar em casa, aos sábados, na companhia um do outro, descobrindo-nos pouco a pouco, conhecendo-nos devagarzinho, em momentos só nossos, de muito amor...
Depois, um a um, foram chegando nossos filhos e desfrutando conosco da paz e do aconchego de nossos sábados. O tempo continuou caminhando, nossas “crianças” cresceram e foram tomando seus próprios rumos, foram viver outros sábados. E ficamos nos dois, novamente, só nós dois nos sábados já agora de companheirismo, de lembranças, mas ainda de muito afeto. Só que o tempo nunca para e a vida vai-nos levando por onde nem sempre queríamos ir, e talvez achando que eu já vivera sábados demais ao seu lado, levou-o de mim...
E porque hoje é sábado, e porque faz mais de seis anos que não o tenho mais em meus sábados, meu coração se enche de saudades, minha alma o recorda com carinho, meu aconchego ficou pela metade, meu sábado ficou para sempre incompleto...
Porque hoje é sábado e o dia está lindo, ensolarado...
Dulce Costa
Num lindo e vazio sábado de maio do ano de dois mil e nove.
Porque hoje é sábado e a casa está em silêncio, a paz reina na alma.
E porque hoje é sábado, lembro-me de todos os outros sábados que vivemos e a saudade bate sufocante. Nossos primeiros sábados, começando uma longa caminhada que faríamos juntos, o carinho, o aconchego, o amor que nos unia e que nos acalentou ao longo desse mesmo caminho... Ao contrário de muitos outros casais, preferíamos ficar em casa, aos sábados, na companhia um do outro, descobrindo-nos pouco a pouco, conhecendo-nos devagarzinho, em momentos só nossos, de muito amor...
Depois, um a um, foram chegando nossos filhos e desfrutando conosco da paz e do aconchego de nossos sábados. O tempo continuou caminhando, nossas “crianças” cresceram e foram tomando seus próprios rumos, foram viver outros sábados. E ficamos nos dois, novamente, só nós dois nos sábados já agora de companheirismo, de lembranças, mas ainda de muito afeto. Só que o tempo nunca para e a vida vai-nos levando por onde nem sempre queríamos ir, e talvez achando que eu já vivera sábados demais ao seu lado, levou-o de mim...
E porque hoje é sábado, e porque faz mais de seis anos que não o tenho mais em meus sábados, meu coração se enche de saudades, minha alma o recorda com carinho, meu aconchego ficou pela metade, meu sábado ficou para sempre incompleto...
Porque hoje é sábado e o dia está lindo, ensolarado...
Dulce Costa
Num lindo e vazio sábado de maio do ano de dois mil e nove.
2 comentários:
Que lindo texto Dulce!
Deve ser muito doloroso ficar sem a pessoa que caminhou conosco por longos anos.Importa porém que as doces lembranças continuem embalando a nossa existência.
Que seus sábados sejam repletos de sonhos...
bjs
heli
Obrigada Heli.
Pois é, tem vezes que fica mesmo difícil, mas a vida continua, os caminhos estão ai para serem trilhados, então é preciso enxugar a lágrima e continuar também...
Obrigada, mesmo...
Beijos
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