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16 maio 2009
Florbela Espanca para seu sabado...
Perdi os meus fantásticos castelos
Como névoa distante que se esfuma...
Quis vencer, quis, quis defendê-los:
Quebrei as minhas lanças uma a uma!
Perdi minhas galeras entre os gelos
Que se afundaram sobre um mar de brumas...
- Tantos escolhos! Quem podia vê-los? –
Deitei-me ao mar e não salvei nenhuma!
Perdi a minha taça, o meu anel,
A minha cota de aço, o meu corcel,
Perdi meu elmo de oiro e pedrarias...
Sobem-me aos lábios súplicas estranhas...
Sobre o meu coração pesam montanhas...
Olho assombrada as minhas mãos vazias...
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2 comentários:
Florbela, uma mulher à frente do seu tempo, eterna, uma alma que deixou fluir os mais profundos sentimentos. Sempre uma bela postagem. ney/
Obrigada, Ney.
Flobela é sempre um encanto para a alma, a palavra que trazemos contida no coração, sem força para o grito, o sentimento que nos sufoca...
bjs.
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