Clique na imagem para ampliá-la. Foto Ney.
Nem parece tanto tempo assim estava eu lá na esquina da minha rua, depois do colégio, do jogo de bola no final da tarde, do banho e do jantar, íamos chegando e sentando no meio-fio, logo estava formada a turma.
O papo rolava, as novidades, sempre tinha uma festa, as meninas para dançar, os primeiros namoros. A vitrola, o disco de vinil, os sucessos dos “anos dourados”, as festas de formatura, perfume lancaster, calça LEE, Levis, vestido saco, tubinho, mini-saia, camisa volta ao mundo, gumex, glostora, pente flamengo, rouge, base, rimel, laquê, lambreta, DKW Vemag, praia, bronzeador, maiô catalina.
Era eu, meus pais e irmãos, amigos, os professores, veio a namorada, a esposa, os filhos, os netos, um salto para o futuro, a rua pouco iluminada logo parecia dia com os lâmpadas de mercúrio. Os terrenos baldios viraram casas, edifícios, o asfalto cobriu a terra, nas ruas um mundo de automóveis, o bonde não resistiu ao progresso, mas acabamos engarrafados no crescimento desordenado.
A quitanda virou armazém, mercearia, supermercado, shopping, tudo ficou sofisticado, a cidade urbanizada, prós e contras, mas é assim o caminhar.
Os astronautas foram a LUA, mas ela continua lá, ainda é dos namorados, dos amantes, nos encanta de muitas formas, e eu ainda estou aqui para admira-la, fotografá-la... e valeu a pena. Tomara que ainda tenha chão!
O papo rolava, as novidades, sempre tinha uma festa, as meninas para dançar, os primeiros namoros. A vitrola, o disco de vinil, os sucessos dos “anos dourados”, as festas de formatura, perfume lancaster, calça LEE, Levis, vestido saco, tubinho, mini-saia, camisa volta ao mundo, gumex, glostora, pente flamengo, rouge, base, rimel, laquê, lambreta, DKW Vemag, praia, bronzeador, maiô catalina.
Era eu, meus pais e irmãos, amigos, os professores, veio a namorada, a esposa, os filhos, os netos, um salto para o futuro, a rua pouco iluminada logo parecia dia com os lâmpadas de mercúrio. Os terrenos baldios viraram casas, edifícios, o asfalto cobriu a terra, nas ruas um mundo de automóveis, o bonde não resistiu ao progresso, mas acabamos engarrafados no crescimento desordenado.
A quitanda virou armazém, mercearia, supermercado, shopping, tudo ficou sofisticado, a cidade urbanizada, prós e contras, mas é assim o caminhar.
Os astronautas foram a LUA, mas ela continua lá, ainda é dos namorados, dos amantes, nos encanta de muitas formas, e eu ainda estou aqui para admira-la, fotografá-la... e valeu a pena. Tomara que ainda tenha chão!
Aqui uma homenagem a LUA, um texto, uma bela música (LHymme A L'Amour - Edith Piaf):
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