13 maio 2007

Dia especial!

Pois é, esse parece ser um dia especial e as homenagens 'as mães são muitas.

Recebi uma mensagem de um grupo que participo que achei interessante:



DIA DAS MÃES NA VERSÃO ANIMAL


Bom! Falamos do dia das mães, a fêmea raça humano, das fases da vida, um pouco do lado bom, outro tanto do lado não tão bom, Não diria mal, diria mais ou menos, sofrível, para não denegrir tanto. Resolvi fazer uma homenagem às fêmeas do reino animal, chamados " irracionais". Coloquei entre aspas, porque eles são assim chamados, mas só matam para comer, para defender a si e a sua prole, enquanto nós, os " racionais", matamos indiscriminadamente, pelo ódio, pela perversão, por ganância, pelo descaso, pelo desamor, por psicopatas que estão soltos nas ruas das cidades em todo mundo.
Moro num apartamento com 100 metros quadrados, que além de criar meus filhos, criei ao mesmo tempo, uma poodle, uma tartaruga, tinha um aquário de água salgada de 180 litros, uma gaiola com nove periquitos, e outra com seis hamsters, e um pinto que minha filha trouxe da escola, que cresceu e dei, acabando na panela do dito cujo. Os hamsters fugiam de noite, e levavam comida na boca e depois encontrávamos os locais onde eles deixavam e se reproduziam como loucos; os periquitos faziam um barulho imenso, numa gaiola grande, é claro; a tartaruga que não cheirava nem fedia, vivia andando sem muito alarde; a poodle quando ficava estressada, partia para a revanche, do tipo, derrubar o cesto de lixo do banheiro e levar os papeis para a sala, subia na mesa e coloca-los lá, entre outras coisas. Até hoje, eu não sei como ela fazia isso! Os visinhos começaram a reclamar, e com toda a razão.
Meu foco principal nesse momento é a gaiola dos periquitos. O que há de especial? No inicio era apenas um casal, que procriou a valer. Na última ninhada, a fêmea, amarelinha, ficou tão estressada que resolveu partir para ignorância. Explico. Ela estava com uma ninhada de cinco filhotes, cuidando deles, e os quatro machos adultos que restavam na gaiola, pois eu havia dado o que pareciam ser dois casais, queriam usufruir o direito de acasalar. Só ai, tomei conhecimento do tamanho da minha ignorância. Eram quatro machos e uma fêmea dentro da gaiola. Eles sabiam quem era o macho e a fêmea, eu não.
Os meus filhos deram nomes a todos eles, e ela chamava-se Elis. Elis quando se assoberbada de trabalho e acuada por quatro machos, resolveu por fim na exploração. Seu estado de estresse era tamanho que ela emagreceu, os olhos ficaram fundos, numa irritação que supera qualquer mulher em fase de TPM. Certo dia, ouvi os " gritos" de horror na gaiola, fui até lá para ver uma cena dantesca. Um dos machos resolveu mexer com a garota, logo quando ela estava cuidando dos filhotes. Não deu outra, ela partiu para o ataque, montou em cima do pobre macho, e largou o bico pra cima, voaram penas a valer, ferido na cabeça, conseguiu se desvencilhar dela, mas ela agarrou-o pela pata, e tome bicada. Tentei apartar, mas foi em vão. Meu marido interferiu e agarrou o pobre do macho, e ela partiu para atacar o dedo do meu marido, bicou ele também, pois ela queria mesmo era acabar com ele. Mas não parou por ai. Peguei uma gaiola menor e separei a fêmea e os filhotes. Certo dia, fui mudar a água, colocar comida, limpar a gaiola, e inadvertidamente, deixei a fêmea fugir. Ela foi embora, abandonando os filhotes, voou e se refez, quis voltar pro ninho, mas não lembrava onde era o andar e foi para na casa da vizinha, que não me devolveu a fêmea. Fiquei observando a cena da área de serviço, sem poder fazer nada. Tentei alimenta-los, mas não deu, coloquei-os dentro da gaiola dos machos. A coisa ficou preta. Eles mataram um a um, não mataram todos de uma vez.
Sabem que aconteceu! Desses cinco filhotes uma era fêmea; essa eles alimentaram até que ela criou penas e saiu da toca. Para felicidade deles tinha uma fêmea novamente no lar. Perdi a paciência e dei os periquitos. Que alivio!
Fatos seguintes. Dei os periquitos, dei os hamsters, devolvi os peixes ao mar, vendi o aquário, dei a tartaruga para o zoológico, e fiquei apenas com a Kika (poodle), que a essa altura havia se tornado numa lady, mais comportada, mas fina, pois atualmente está 10 anos. Mas, até esse momento, ela fez muita travessura. Se suas vontades não fossem satisfeitas, podia contar que viria retaliação.
Resolvi cruza-la e ela pariu três filhotes, dei dois e fiquei com a filha que se chama Belinha que nasceu na mesma época da Belinha de Ana Maria Braga. Aliás, a minha Belinha, que carinhosamente chamamos de Bebe, e ela atende tanto por um como pelo outro, é mais bonita, pois é albina. Tem olhos e focinho castanho. A Belinha também se acha dona do pedaço, e de vez em quando, parte para a ignorância do tipo, rasgar o meu colchão porque ela havia ficado sentida por eu ter batido nela, em decorrência dela de uma arte anterior, por não descido para passear com ela, fez xixi na minha cama. Limpei o colchão, coloquei álcool e sai, quando retornei, ela havia arrancado pedaços. Tive que comprar outro novo. Dessa vez, coloquei-a de quarentena por dois dias sem ter direito a deitar no sofá da sala.
Falando em mãe, a Kika, a Elis sempre deram exemplo de dedicação. A ainda hoje, Kika defende sua cria, se alguém resolver fazer alguma coisa com a Belinha, e olha que ela já está com quatro anos, ela parte para cima do desavisado, vira uma fera. A Belinha é dona do meu segundo filho. E, isso implica que eu não posso se quer, sentar em sua cama. Aliás, eu sou o último recurso que ela procura em caso de aperto. Em compensação, Kika esta sempre ao meu lado. Acho que o nome disso é ciúme.
Mas, algo me chamou a atenção. Do mesmo modo em que vão as últimas conseqüências para defender sua ninhada, para garantir seus direitos, sentem-se no direito da abandonar o ninho. Há muitas mães humanas que fazem o mesmo. Fico pensando, será que temos o direito de critica? Ser mãe tanto no reino animal, quanto no reino do ser humano não é nada fácil. Precisa-se de muita dedicação, amor, desprendimento. Exige-se muito mais do que se pode humanamente agüentar. Inclua nessa lista a paciência, muitas vezes, deixar de usufruir muitas coisas em favor dos da sua casa. Claro que há exceções! Acho que muitas! Mas, essa é outra história

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