12 abril 2007

NOITE ROMARIANA

Que tristeza! Todos devem saber a hora de parar, valorizar suas conquistas, e não a dos outros. Se sou bom, porque querer ser melhor que o outro? Rei nunca perde a majestade. Pelé é REI porque o mundo inteiro assim o aclamou, porque fez por merecer, porque não foi produzido pela mídia, inventado, produzido, ali no campo ninguém inventa ninguém, ou é ou não é. E mesmo assim, fora do campo, para alguns talvez não tenha sido tão Rei, não se sabe, ninguém sabe todas as verdades, ninguém pode julgar o que não se sabe, mas era uma torcida especial.
O que se viu ontem, ou há muito tempo, foi um goleador cansado, exausto, perseguindo não a bola, mas um número, tentando pegar carona no gol do outro, criando polêmica. Sei lá! Só sei que FLAMENGO não é. E é cria de quem mais odeia o MENGÃO, ou mesmo o bom futebol.

REPASSANDO:

NOITE ROMARIANA

Pesadelo! Palavras estranhas:
Mal dorMILdo. HuMILhado.
ChoraMILgando. SeMIL.
999 de pontacabeça: 666.
Não! 666 não!
Querendo MILagre
ajoelhado sobre caroços de MILho.
Sofrendo MILsérias!
Toca o telefone: MILton!
Desliga apavorado.
Sonhando fogueira. Gritos: bota fogo!
Não, Botafogo não! Outra vez não!
Nihil...nil...MIL.
Pernas dorMILdas
sem forças para caMILnhar.
Eurico preso por MILicos.
Pesadelo aliviado por amores vividos:
CaMILa, EMILia, MILena...
Sopro repentino de EMIL
(amigão que se foi).
Acorda tenso, assustado...
recusa o doce chá de camoMILa
oferecido pela empregada, CreMILda.
Começa a recontar, murmurando sozinho...
relembrando: um, dois, três, quatro...
Volta pro quarto tentando sonhar.

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