26 agosto 2008

27 DE AGOSTO


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MEUS 64 ANOS.

Foi bem longo esse meu caminhar, aqui reduzido a algumas palavras para adequar aos tempos corridos de hoje.
Morávamos num quarto de uma casa de cômodos, daquelas bem velhas, tábuas corridas, tetos bem altos, interruptores pendurados nos fios que vinham das lâmpadas que pouco iluminavam, um só banheiro no corredor para todos da casa. No pequeno quarto vivíamos eu, meus pais, e meu irmão mais velho, o mais novo nasceu 7 anos depois.
Era uma vila de casas iguais, e lá no final uma escadaria de pedra levava a moradas ainda mais humildes, na verdade um cortiço. Rua Paissandu, repleta de palmeiras até hoje, desde a Praia do Flamengo até o Palácio Laranjeiras, sede do Governo do atual Estado do Rio de Janeiro. Na época, a cidade do Rio de Janeiro era o Distrito Federal, Capital do Brasil. Nasci ali bem próximo, na Rua das Laranjeiras, na ainda existente Maternidade Escola, sendo assim um carioca da gema.
E ali fui crescendo indo a Praia do Flamengo com meus pais, passeando na Praça Paris, Parque do Guinle, Praça São Salvador, ou no movimentado Largo do Machado, ainda tenho todas as fotos bem nítidas, clicadas pelo meu pai com uma máquina fotográfica tipo caixote, acho que marca KAPSA.
Logo cedo passavam o leiteiro e o padeiro. No botequim do português, bem próximo da vila, eu ficava de olho no chocolate “refeição”, no chiclete Adams, lembro de tudo daqueles bons tempos de criança. Por ali passava o Getulio Vargas com seus batedores em direção ao Palácio do Catete, sede do Governo Federal.
Depois fomos morar em Nilópolis, ligada ao centro do Rio pelos trens da Central do Brasil, uma vida mais tranqüila de subúrbio, de “casas simples com cadeiras nas calçadas”, hoje um agitado município. Na época Nilópolis já se destacava ao enfeitar o coreto da praça, no Natal e Carnaval, talvez por conta de uma animação que veio a criar a Escola de Samba Beija-Flor.
Eu estudava em escola pública. Comprava carvão para minha mãe usar no fogão, querosene para o lampião (sempre faltava luz). Colecionava figurinhas que vinham nas balas Ruth. Eu adorava tomar os refrigerantes Crush e Grapette, e bem próximo abriram um posto que já vendia sorvetes da Kibon: Jajá de côco, Tonbon de limão, Chica-Bom, chocolates lingote, kibamba, kikoisa, delicados, jujubas... os palitos premiados trocávamos por lápis de cor, bichos de louça, plástico etc.
Meu pai ligava o radio na Nacional e ouvia PRK30, Hora do Pato, depois vieram novelas, Jerônino o Herói do Sertão, que começou em quadrinhos, depois no radio, até na TV. Chegou a TV Tupi, Espetáculos Tonelux, Virginia Lane, Mara Rúbia.
Depois viemos para Niterói na época dos bondes, trolley-Bus (ônibus elétrico) e lotações, as barcas substituíram os trens na minha ligação com o Rio, agora pela Baia da Guanabara.
Tínhamos um carrilhão, relógio cuco a nos acordar toda hora; bomba de flit para matar os mosquitos, logo apareceram as enceradeiras e não precisávamos mais passar o pesado escovão no chão, com palha de aço ou lustrador. Depois chegou o famoso SINTEKO impermeabilizando e deixando com brilho duradouro os pisos de tacos de madeira, acabando a trabalheira.
Eu tive patins, patinete e a bicicleta que virou mania até hoje. Os carros americanos foram dando lugar aos carros “nacionais”, Rural e Aero-Willys, DKW Vemag e Vemaguete, Dauphine, Gordini, Simca-Chambort, caminhão FNM (Fiat), e depois o reinado do Fusca e do Corcel.
Geladeiras, máquinas de lavar roupa, ventiladores, vitrolas alta fidelidade, Long Play, chegou a modernidade. Nos cinemas já tínhamos poltronas estofadas, ar refrigerado, CinemaScope (telas grandes), e os lanterninhas sempre vigiando o “escurinho do cinema”, querendo impedir nossos abraços e beijos com a namorada, sabores drops dulcora, mentex, chiclets de bola de fruta e hortelã.
Eu fumava, todos os atores de Hollywood fumavam, nem se falava em problemas com cigarros. E depois do Continental, do Hollywood, Luix XV, eu passei para os cigarros de filtro, e assim achávamos que estava tudo resolvido. Mas o cigarro ficou para trás há 12 anos – UFA!
Nas festas, ao som de Ray Conniff, Nat King Cole, The Platers, Severino Araujo e outros, usávamos perfume Lancaster, nos cabelos gumex ou glostora, penteados com pentes flamengo, e dançávamos dois para lá, dois para cá, e já existia o cheek to cheek (rosto colado). O jeans chegou para ficar até hoje, no início era a calça LEE, a Lewis. Depois inventaram uma aqui mais fininha, a topeka, mas não durou muito.
Prestei o serviço militar num periodo de paz e democracia na artilharia de costa, na histórica Fortaleza de Santa Cruz, na entrada da Baia da Guanabara, bem próxima das montanhas e praias do Rio e Niterói, na entrada da barra, do outro lado a imensidão do oceano. Nos estudos me formei em Economia pela Universidade Federal, e no concurso público cheguei ao Serviço Público Federal. Trabalhei 5 anos em SAMPA, onde fiz bons amigos e tenho boas lembranças, um período de grande amadurecimento aprendendo a viver num outro contexto, distante da família, amigos, raízes.
Um namoro de 10 anos, o casamento, uma convivência de 48 anos; um casal de filhos e 4 netos renovando e encantando a vida, dois já adolescentes, as meninas mais novas.
Depois tudo começou a acontecer de um dia para o outro nesse mundo de tecnologia, demos saltos para o futuro e chegamos na lua, mas que ainda continua sendo dos namorados. O disco de vinil virou fita, que virou CD, a era digital, e aquele curso de dactilografia que fiz (asdfg/çlkjh), ainda está sendo útil, mas agora aqui no teclado do computador, que tem o mundo na telinha do monitor.
Valeu a viagem, o aprendizado, o perceber que nem sempre temos todas as respostas, mas podemos harmonizar com essa grandeza da CRIAÇÃO em tudo a nossa volta, essa exuberante natureza que não temos respeitado. É um eterno aprendizado, muitas coisas a superar e tentar melhorar sempre. Fazê-lo com amor, paz, respeito ao próximo, generosidade, dignidade, ética e LIBERDADE.
Fico feliz de ter chegado até aqui e considero uma conquista, mas tomara que tenha muito chão pela frente e novas histórias para contar. Valeu a pena! Uma aventura e tanto... e vamos em frente. ney/////

NA LUZ DOURADA DA TARDE A REVOADA DE POMBOS

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Os pombos em revoada, uns gostam, outros não por causa da sujeira que fazem, e muitos jogam milho e eles ficam por lá. As crianças gostam, correm atrás para vê-los voar...

25 agosto 2008

FRASE DO DIA

Há 2 palavras que abrem muitas portas: Puxe e empurre.

DE HOMEM PARA MULHER...

http://fechadopravisitacao.blogspot.com/2008/06/no-importa-o-quanto-pesa.html

AVES NO CÉU AZUL DA ORLA, UMA LUZ QUE PARECE OUTONO, EMBORA SEJA INVERNO E AS FLORES JÁ ANUNCIEM A PRIMAVERA.
























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Pois é, como já foi dito aqui, parece que o "VERANICO" com seu calor em julho e agosto engana as árvores que deixam cair as folhas. Elas vão deixando os ramos das árvores, e as mais resistentes que ficam vão ganhando mil tons de laranja. Folhas secas pelo chão... hoje, mais que caminhar, escutei os meus passos. Uma luz suave e acolhedora, de muitos matizes e texturas num brilho diferente no final de tarde. Festa da natureza superando nossas interferências cada vez maiores e piores.

RELACIONAMENTOS

Duas opiniões:
http://estrategiaempresarial.wordpress.com/2008/07/28/relacionamentos-por-arnaldo-jabor/
http://rascunhos.llt.com.br/2005/01/crnica-de-arnaldo-jabor.html (esta não seria do Jarbor, conforme comentário no final).

24 agosto 2008

ENSEADA DE JURUJUBA -

















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Jurujuba, Niterói, águas tranquilas, colônia de pescadores, clubes náuticos, fortes dos primórdios da nossa história, igrejas dos tempos dos jesuítas, famosa Festa de São Pedro com desfile de barcos... http://www.youtube.com/watch?v=rVw1IQizkko&feature=related

PAIXÃO POR CINEMA



Sempre viajei nos bons filmes, desde criança. Cinema Paradiso é um filme inesquecível que diz bem dessa paixão que é o cinema, e já existe nas locadoras na versão completa com direito a final quase feliz, ao menos bem mais feliz.

http://www.youtube.com/watch?v=wEFugVbzsSo

http://www.youtube.com/watch?v=LarMt8J-6BQ

NITERÓI ANOS DOURADOS











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A ESPERA.

Duas horas te esperei
Dois anos te esperaria.
Dize: devo esperar mais?
Ou não vens porque inda é dia?


Duas horas te esperei.
Duas mais te esperaria.
Se gostas de mim não sei...
Algum dia há de ser dia ...

Duas horas vão passadas
Sem que te veia passar.
Que coisas mal combinadas
Que são amor e esperar!

Quadras de Fernando Pessoa - http://pt.poesia.wikia.com/wiki/Categoria:Quadras_de_Fernando_Pessoa

23 agosto 2008

Contemplação

Cecília Meireles

Não acuso. Nem perdôo.
Nada sei. De nada.
Contemplo.
Quando os homens apareceram
eu não estava presente.
Eu não estava presente,
quando a terra se desprendeu do sol.
Eu não estava presente,
quando o sol apareceu no céu.
E antes de haver o céu,
EU NÃO ESTAVA PRESENTE.
Como hei de acusar ou perdoar?
Nada sei.
Contemplo.
Parece que às vezes me falam.
Mas também não tenho certeza.
Quem me deseja ouvir, nestas paragens
onde somos todos estrangeiros?
Também não sei com segurança, muitas vezes,
da oferta que vai comigo, e em que resulta,
pois o mundo é mágico!
Tocou-se o Lírio e apareceu um Cavalo Selvagem.
E um anel no dedo pode fazer desabar da lua um temporal.
Já vês que me enterneço e me assusto,
entre as secretas maravilhas.
E não posso medir todos os ângulos do meu gesto.
Noites e noites, estudei devotamente
nossos mitos, e sua geometria.
Por mais que me procure, antes de tudo ser feito,
eu era amor. Só isso encontro.
Caminho, navego, vôo,
- sempre amor.
Rio desviado, seta exilada, onda soprada ao contrário,
- mas semore o mesmo resultado: direção e êxtase.
À beira dos teus olhos,
por acaso detendo-me,
que acontecimentos serão produzidos
em mim e em ti?
Não há resposta.
Sabem-se os nascimentos
quando já foram sofridos.
Tão pouco somos, - e tanto causamos,
com tão longos ecos!
Nossas viagens têm cargas ocultas, de desconhecidos vínculos.
Entre o desejo do itinerário, uma lei que nos leva
age invisível e abriga
mais que o itinerário e o desejo.
Que te direi, se me interrogas?
As nuvens falam?
Não. As nuvens tocam-se, passam, desmancham-se.
Às vezes, pensa-se que demoram, parece que estão paradas...
Confundiram-se.
E até se julga que dentro delas andam estrelas e planetas.
Oh, aparência...Pode talvez andar um tonto pássaro perdido.
Voz sem pouso, no tempo surdo.
Não acuso nem perdôo.
Que faremos, errantes entre as invenções dos deuses?
Eu não estava presente, quando formaram
a voz tão frágil dos pássaros.
Quando as nuvens começaram a existir,
qual de nós estava presente?
Cecília Meireles
(1901-1964)

VIVA AS MENINAS DE OURO DO BRASIL



VIVA O VÔLEI DO BRASIL !

22 agosto 2008

OS CAMINHOS DO CORAÇÃO - Carlos Holbein

Dizem que o melhor aliado do homem é a “memória”, porquanto é o único patrimônio verdadeiramente intransferível. Tudo o mais é efêmero e não redime o coração de quem quer que seja. Concordo. Plenamente!
Muitas vezes, observa-se que o destino de uma criatura sofre bruscas mudanças e subverte os caminhos do coração. Ainda que seja injusto, convenhamos, são incontáveis os casos em que a “roda da vida” manipulou os acontecimentos. Seja atropelando sentimentos, seja cerceando talentos ou mesmo modificando o rumo de algumas histórias.
Sabemos que o ser humano é detentor de fortes contradições e que a sua busca por uma vida melhor nem sempre logrou êxito. Pois é. Eu também tenho me perguntado: que “fotografias” levarei desta vida? Que histórias terei para contar ainda “desse lado”? Isso porque o percurso da gente é tão repleto de causos que, no fim das contas, o que nos cabe mesmo é ser bons contadores de histórias. Apenas isso!
Bem, eu não posso dizer se terei sucesso ou não, uma vez que ainda estou plantando os acontecimentos. O certo é que tenho procurado, ao menos, não deixar que as fotografias adquiram um insípido “amarelado” e se “desgarrem” do meu álbum. Se eu conseguir isso, meus amigos, já será uma vitória...
Contudo, não é lá uma tarefa muito fácil. Isto porque as nossas emoções estão presentes e, ironicamente, acabam dificultando o processo. Por sorte, Fernando Pessoa nos deixou um importante legado: ...nem sempre consigo sentir o que sei que devo sentir. / O meu pensamento só muito devagar atravessa o rio a nado / porque lhe pesa o fato que os homens o fizeram usar. / Procuro despir-me do que aprendi, / procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram, / e raspar a tinta com que me pintaram os sentidos.
De fato, eu tenho que reconhecer que o meu olhar, ultimamente, tem se voltado muito para o “porão” da memória. Justifico: é que de lá eu venho extraindo lembranças e lições do que já vivi. Tentando, com isso, dar mais significado aos inúmeros episódios e, em última análise, sentido a vida!
Sei também que em diversas ocasiões eu agi como na canção: ...dei pra sonhar / fiz tantos desvarios / rompi com o mundo / queimei meus navios. Mas, tudo bem... Faz parte do jogo da vida. Afinal, são os esconderijos da memória. São os nossos sonhos brincando no labirinto. Daí, então, eu reafirmar: que maravilha é viver! Mesmo que o amor, por vezes, se desencontre, ainda assim ele sempre será bem acolhido. Eu continuarei acreditando que o afeto mora ao lado. O que sei é que se a gente pudesse incorporar um pouco mais o que as músicas dizem, ah!, como seria bom... Por certo, elas nos diriam com orgulho: Se eu pudesse por um dia / esse amor, essa alegria / eu te juro, te daria / se eu pudesse esse amor todo dia. / Chega perto, vem sem medo. / Chega mais, meu coração. / Vem ouvir esse segredo / escondido num choro-canção.
Ah, se a vida tivesse mais poesia! O mundo seguramente seria mais leve. E os ventos que correm por esse mundo, mundo, vasto mundo, cortando os caminhos da gente, soprariam em nossos ouvidos outro desafio de Drummond: Ninguém me fará calar, / gritarei sempre que se abafe um prazer, / apontarei os desanimados, / negociarei em voz baixa com os conspiradores, / transmitirei recados que não se ousa dar nem receber, / serei, no circo, o palhaço, / serei médico, faca de pão, remédio, toalha, / serei as coisas mais ordinárias e humanas, e também as excepcionais...
O que espero desta vida, minha gente, é poder celebrar o amor sem arrependimento e sem pudor. É poder pular a “fogueira das fantasias” sem medo de me queimar.

Se quiser, veja na íntegra em http://www.poltronaespecial.pro.br/agosto01.html

O OURO DA DETERMINAÇÃO E SUPERAÇÃO PESSOAL - Mauren Maggi


Mauren Maggi foi suspensa por dois anos pelo uso de uma substância chamada clostebol, encontrada na pomada cicatrizante Novaderm, aplicada após uma sessão de depilação definitiva.
Já separada do marido, Maurren retomou os treinamentos em 2006 com o intuito de buscar um sustento para a filha. E foi ai que ela acertou em cheio ao retomar os treinamentos com Nélio Moura.

20 agosto 2008

O TRONCO DO IPÊ - José de Alencar

No romance regionalista O Tronco do Ipê, José de Alencar narra a história de um amor envolvido em mistérios, à sombra de um crime. A obra retrata também a decadência da região do café no Rio de Janeiro do século XIX. Traz como cenário o interior fluminense e trata da ascensão social de um rapaz pobre. Na obra, caracteristicamente de casa-grande aristocrática, com sinhás e mucamas, com ioiôs e negros velhos do tempo da escravidão, com barão, padre e até compadre.
A história tem como cenário a Fazenda Nossa Senhora do boqueirão, na zona da mata fluminense. Um velho tronco de ipê, outrora frondoso, representa a decadência da fazenda. Bem próximo, numa cabana, mora o negro Benedito, espécie de feiticeiro, que guarda o segredo da família. Mário, o personagem central, que viveu desde criança na fazenda, juntamente com a prima Alice, descobre que o pai da moça, Joaquim, é o assassino de seu pai. Desesperado, Mário tenta suicídio, pois não pode se casar com a filha de um assassino. Mas o negro Benedito o impede, contando-lhe o segredo: Joaquim não matou o pai de Mário. Ele foi tragado pelas águas do Boqueirão e está enterrado junto ao tronco do ipê. Mário reconcilia-se com a vida e casa-se com Alice.

Ipê roxo (Tabebuia avellanedae)
É o primeiro dos Ipês a florir no ano, inicia a floração em junho, e pode durar até agosto, conforme a árvore. São muito utilizadas no paisagismo urbano, por sua beleza e desenvolvimento rápido. O ipê-roxo é muito usado em medicina popular. Da entrecasca faz-se um chá que é usado no tratamento de gripes e depurativo do sangue. As folhas são utilizadas contra úlceras sifilíticas e blenorrágicas. A espécie também tem propriedades anticancerígenas, anti-reumáticas e antianêmicas.

TRAVESSIA DE LANCHA RIO/NITERÓI

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A lancha chegando no Rio, à esquerda a Ilha Fiscal (do último baile do império), ao fundo Niterói, a Baia da Guanabara, um avião descendo no Santos Dumont. Foram anos de Rio/São Paulo e Rio/Niterói, indo para o trabalho, rotina do dia-a-dia, agora eu sou turista (aposentado), foi só um passeio, um almoço com a turma do trabalho.

MISTURA DE ESTAÇÕES







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Daqui da minha janela eu dei o ZOOM e fotografei o bouganville. Não resisti e fui olhar de perto, muito bonito caindo pela pedreira e anunciando a primavera.

19 agosto 2008

AS QUATRO ESTAÇÕES II








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No post "as quatro estações" eu disse:

Mas este Rio e Niterói estão mesmo em 4 estações, uma madrugada fria e um amanhecer de nevoeiro, comuns no INVERNO; logo chega o sol e o calor, que aconteceu por quase todo mês de julho e agora agosto, o tal de "VERANICO", e engana as amendoeiras que pensam que é OUTONO e jogam as folhas coloridas pelo chão; o YPÊ acha que é PRIMAVERA e fica florido, como os BOUGANVILLES e muitas outras, um festival de cores, temperaturas, céus.

Ai estão fotos da Praça da República em Niterói-RJ., onde estão localizados o Fórum, a Biblioteca Pública e Câmara Municipal, e esse magnífico Ypê roxo anunciando a primavera.

CHEGANDO JUNTO NUMA POLTRONA II






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Em julho deste ano eu postei um texto falando do aconchego de uma poltrona, de se poder viajar no tempo, com música e poesia, ou ver um filme, no meu caso sou um cinéfilo desde criança. E nele coloquei alguns endereços falando sobre esse contexto, que ficou assim:

Pode-se ler livro, revista e jornal. Pode-se ouvir música, e de boa qualidade. Pode-se, ainda, deleitar-se com a poesia e a sétima arte. Trabalhar com imaginação e voar. A poltrona é isso.Pode-se muito mais, veja esse belo texto de CARLOS HOLBEIN, que fala do aconchego de uma poltrona e de como podemos viajar no tempo e na imaginação, e que fala de dois inesquecíveis filmes - ASSÉDIO E RETRATOS DA VIDA. Endereço abaixo ou no link acima.http://www.poltronaespecial.pro.br/agosto01.htmlEdição baseada no filme L'Assedio: http://www.youtube.com/watch?v=jocBqEXx1N8Bolero - Retratos da Vida (já comentado aqui): http://www.youtube.com/watch?v=ZMDjmGjsLBQ

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E hoje, navegando na internet, nos blogs da Andréa (autora do texto do post anterior), encontrei uma poltrona que ela descreveu lá em 2007, que fala também desse ambiente acolhedor que nos permite viajar no tempo, com o texto em inglês, que vou transcrever aqui traduzido tornando o blog bilingue, CHEGANDO JUNTO em outro idioma, pegando uma carona no blog da Andréa:

Wednesday, february 14, 2007

OLD http://www.virtualgravesite.blogspot.com/

Here I am, sitting in my old chair, thinking about nothing. Maybe some day I’ll think about important things, but not today. This day is an old one. A day for rest only, and for trying to remember how things were. Are you following me? Can you understand how old my thoughts are tonight? They smell like flowers and burnt sugar, they feel like silk and pure mountain water. The taste in my mouth is orange from the tree and chocolate from a box. Can’t you feel it? The rain is friendly and falls like sweet tears from the sky. The rain is old, too. It fell on me, a long time ago, on a sunny day in a countryside landscape. The drops make me fell new and the smell of the earth is fresh. Can’t you feel it? My skin is cold but it doesn’t feel wrong, my fingers run over the keyboard like bird’s wings. Wings.... I have wings in my mind, always had, this is old news too. I hear the sound of the wings, like a million bats crossing the night. Old things, old thoughts, old wings. I’m happy I can feel old like that, happy that the sounds, smells and feelings are still present in my spirit. Now, stay still, the moment can run away from here if you don’t stay very, very still. I can hear the pages of the books turning like a mad windmill. A thousand words jump from their pages and make a dance for my old thoughts. Time to rest, leaving all behind me, leaving, for tomorrow, the old things of my mind.

Aqui estou eu, sentada na minha velha cadeira, pensando sobre o nada. Talvez algum dia eu pense em coisas importantes, mas não hoje. Este dia é um velho dia. Um dia para o descanso somente, e para tentar me lembrar de como as coisas eram. Está me entendendo? Pode entender o quão velhos são meus pensamentos esta noite? Eles tem o cheiro de flores e de açúcar queimado, são como a seda e a água pura da montanha. O gosto em minha boca é de laranja do pé e chocolates em caixas. Você pode sentir? A chuva é amigável e cai sobre a terra como doces lagrimas do céu. A chuva é velha também. Ela caiu sobre mim há muito tempo atrás, em um dia ensolarado em uma paisagem interiorana. As gotas de chuva fazem com que eu me sinta nova e o cheiro da terra é fresco. Pode sentir? Minha pele está gelada, mas isso não parece errado, meus dedos correm pelo teclado como as asas de um pássaro. Asas... Tenho asas em minha mente, sempre tive, essa noticia também é velha. Eu escuto o bater das asas, como se milhares de morcegos cruzassem a noite. Coisas velhas, pensamentos velhos, velhas asas. Fico feliz de poder me sentir assim velha, feliz que os sons, cheiros e sentimentos ainda estão presentes em meu espírito. Agora, fique bem quieto, o momento pode fugir se não ficar absolutamente parado. Eu posso escutar as paginas dos livros girando como um moinho ensandecido. Um milhão de palavras pulam de suas paginas e fazem uma dança para meus velhos pensamentos. Hora de descansar, deixando tudo para trás, deixando para amanhã, as velhas coisas da minha mente. Andréa Claudia Migliacci.

ORLA DOS VELHOS, MOÇOS E CRIANÇAS...

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Um dia de inverno de noites frias, que parece outono com as folhas no chão, e primavera de ypês e bouganvilles floridos, e verão (veranico) de dias quentes. Na orla os velhos jogam cartas, os jovens praticam esportes, uns descansam e pegam sol, outros caminham e pedalam. Os ônibus e carros levam os que vão trabalhar.

AINDA SOBRE A VELHICE...

QUANDO OS VELHOS FALAM

Dividir experiências e memórias é o que nos resta. Não que não haja algo mais, mas se não tivermos para quem contar o que trazemos no peito o que fazer com toda essa bagagem? Vemos nossas mães e avós relembrando os velhos tempo, historias que já conhecemos, mas que sempre trazem algum detalhe novo, alguma pequena melhoria no roteiro. Não é somente para nosso entretenimento que cada momento de peso em suas vidas é repetido, mas, mais do que tudo, para lhes lembrar que suas vidas tiveram momentos marcantes, que suas vidas não foram em vão vividas. Nossos pais e avós nos lembram constantemente do que aprenderam nos tempos em que honra, dedicação e respeito queriam dizer algo mais que palavras vazias. Tentam, através de suas experiências, nos ensinar que somos responsáveis pelo que acontece ao nosso redor e que nossos erros podem ser concertados ou pelo menos minimizados se ousarmos nos responsabilizar por eles. Mães, pais, avós e avôs nos brindam constantemente com perolas que ignoramos por serem tão constantes. Falhamos em perceber que no meio do borbulhar constante de recordações está a chave para descobrirmos quem somos, pois de suas experiências resultou nossa educação, falha ou não. Passamos tempos demais tentando ignorar o que os velhos falam quando deveríamos lhes emprestar um instante nossos ouvidos e nos maravilhar por quantas mudanças foram capazes de passar, a quantos revezes sobrevieram e quantos amores lhes foram negados. Entender suas vidas é acharmos soluções para as nossas, pois cada vez que lamentam não ter seguido um caminho é como uma placa luminosa nos dizendo “Não desperdicem suas oportunidades. Não ignorem seus desejos”.

Andréa Claudia Migliacci -

18 agosto 2008

VIVA AS MENINAS DO FUTEBOL BRASILEIRO

4 X 1 sobre a Alemanha (atual campeã do mundo), garantindo a PRATA nas Olimpíadas de Pequim e dando um show de bola que lembrou o bom futebol brasileiro de 70. Um futebol OURO que merece o OURO.

17 agosto 2008

Chico Buarque e Dorival Caymmi - A vizinha do lado_Clicar aqui.

VELHICE (clique aqui)




VELHICE.

Que chegue a idade, a terceira idade, a melhor idade, a terceirona, o outono da vida, seja bem-vinda e bem vida, por si só uma conquista... não vamos desistir dos nossos sonhos, da lua, do amor, da amizade, da música e da poesia, de um simples passeio com fotografia, do bom livro e do cinema, do brilho nos olhos pelos encantos da vida e da natureza, dos filhos e netos e a renovação da vida.

14 agosto 2008

QUATRO ESTAÇÕES




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Mas este Rio e Niterói estão mesmo em 4 estações, uma madrugada fria e um amanhecer de nevoeiro, comuns no INVERNO; logo chega o sol e o calor, que aconteceu por quase todo mês de julho e agora agosto, o tal de "VERANICO", e engana as amendoeiras que pensam que é OUTONO e jogam as folhas coloridas pelo chão; o YPÊ acha que é PRIMAVERA e fica florido, como os BOUGANVILLES e muitas outras, um festival de cores, temperaturas, céus.
Dizem que na terceirona estamos no outono da vida, mas na foto ai sai com cara de inverno. Ainda bem que todas as estações têm seus encantos e vamos levando a vida numa boa.

CASINHA DE SAPÊ



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Composição: Hyldon.

13 agosto 2008

CHEGANDO JUNTO NAS OLIMPÍADAS
















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neyniteroi nas olimpíadas (não é dublê). Repare no detalhe da folha (seta), e da minha medalha de ouro (rs). Jardim Japonês do Jardim Botânico, faz de conta que é China.

NO SILÊNCIO DA FLORESTA

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Jardim Botânico - Rio.

PASSEIO NO PARQUE




























































































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Jardim Botânico, Cabana de Sapê e o cabloco pescando (trecho Região Amazônica), Jardim Japonês, Lagoa Rodrigo de Freitas.

12 agosto 2008

CHEGANDO JUNTO NOS BONS TEMPOS...

Os velhos carnavais, os bons tempos que não voltam mais. Ah, o olhar e o beijo daquela menina de odalisca, bailarina, rainha, seu suave aroma que combinava com o lança-perfume no ar, os confetes nos seus cabelos, serpentinas no salão, delírio, êxtase, o frescor da juventude. Acho que nos dias de carnaval usávamos máscaras e fantasias até para sermos um pouco nós mesmos, nos permitirmos cantar e dançar, e nem precisávamos de bebidas, tudo ia fluindo no ritmo da música e da alegria.

Se a canoa não virar,
Olê olê olá
Eu chego lá
Rema, rema, rema, remador
Quero ver depressa o meu amor
Se eu chegar depois do sol raiar
Ela bota outro em meu lugar

Eu fiz serenata pra ela
cantei uma linda canção
ela não veio à janela...

Vai minha tristeza e diz a ela
que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece que ela regresse,
porque eu não posso mais sofrer...

... ai, ai, ai,ai, tá chegando a hora, o dia já vem raiando meu bem, eu tenho que ir embora. ...

10 agosto 2008

MEUS PAIS EM SANTOS-SP


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Meus pais pedalando na Praia de Santos-SP., quando moravam em SAMPA. Eu nem estava neste mundo, estava vindo por ai... e quando cheguei com meus irmãos foi uma longa caminhada de muito amor que fizemos juntos. Eles se foram e devem estar pedalando por ai, mas estão sempre presentes em nós. E esta lembrança é pelo Dia dos Pais... SAUDADES!
Feliz dia dos Pais aos Pais blog!!

SER PAI (DIA DOS PAIS) - Artur da Távola

Hoje é dia de meu aniversário. E de todas as minhas modestas dimensões humanas, a que mais me realiza é a de ser pai. Ser pai é acima de tudo, não esperar recompensas. Mas ficar feliz caso e quando cheguem. É saber fazer o necessário por cima e por dentro da incompreensão. É aprender a tolerância com os demais e exercitar a dura intolerância (mas compreensão) com os próprios erros. Ser pai é aprender errando, a hora de falar e de calar. É contentar-se em ser reserva, coadjuvante, deixado para depois. Mas jamais falar no momento preciso. É ter a coragem de ir adiante, tanto para a vida quanto para a morte. É viver as fraquezas que depois corrigirá no filho, fazendo-se forte em nome dele e de tudo o que terá de viver para compreender e enfrentar. Ser pai é aprender a ser contestado mesmo quando no auge da lucidez. É esperar. É saber que experiência só adianta para quem a tem, e só se tem vivendo. Portanto, é agüentar a dor de ver os filhos passarem pelos sofrimentos necessários, buscando protegê-los sem que percebam, para que consigam descobrir os próprios caminhos. Ser pai é saber e calar. Fazer e guardar. Dizer e não insistir. Falar e dizer. Dosar e controlar-se. Dirigir sem demonstrar. É ver dor, sofrimento, vício, queda e tocaia, jamais transferindo aos filhos o que, a alma, lhe corrói. Ser pai é ser bom sem ser fraco. É jamais transferir aos filhos a quota de sua imperfeição, o seu lado fraco, desvalido e órfão. Ser pai é aprender a ser ultrapassado, mesmo lutando para se renovar. É compreender sem demonstrar, e esperar o tempo de colher, ainda que não seja em vida. Ser pai é aprender a sufocar a necessidade de afago e compreensão. Mas ir às lágrimas quando chegam. Ser pai é saber ir-se apagando à medida em que mais nítido se faz na personalidade do filho, sempre como influência, jamais como imposição. É saber ser herói na infância, exemplo na juventude e amizade na idade adulta do filho. É saber brincar e zangar-se. É formar sem modelar, ajudar sem cobrar, ensinar sem o demonstrar, sofrer sem contagiar, amar sem receber. Ser pai é saber receber raiva, incompreensão, antagonismo, atraso mental, inveja, projeção de sentimentos negativos, ódios passageiros, revolta, desilusão e a tudo responder com capacidade de prosseguir sem ofender; de insistir sem mediação, certeza, porto, balanço, arrimo, ponte, mão que abre a gaiola, amor que não prende, fundamento, enigma, pacificação. Ser pai é atingir o máximo de angústia no máximo de silêncio. O máximo de convivência no máximo de solidão. É, enfim, colher a vitória exatamente quando percebe que o filho a quem ajudou a crescer já, dele, não necessita para viver. É quem se anula na obra que realizou e sorri, sereno, por tudo haver feito para deixar de ser importante.

09 agosto 2008

SIMPLESMENTE SER...

Esse poema e o resultado do arranjo em versos, feito pelo padre Antonio Damázio, de textos em prosa da extraordinária escritora Clarice Lispector, conforme está no endereço http://www.jornaldepoesia.jor.br/cli.html#aperfeicao.

Dá-me a tua mão

Dá-me a tua mão:
Vou agora te contar
como entrei no inexpressivo
que sempre foi a minha busca cega e secreta.

De como entrei
naquilo que existe entre o número um e o número dois,
de como vi a linha de mistério e fogo,
e que é linha sub-reptícia.

Entre duas notas de música existe uma nota,
entre dois fatos existe um fato,
entre dois grãos de areia por mais juntos que estejam
existe um intervalo de espaço,
existe um sentir que é entre o sentir
- nos interstícios da matéria primordial
está a linha de mistério e fogo
que é a respiração do mundo,
e a respiração contínua do mundo
é aquilo que ouvimos e chamamos de silêncio.

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TRADUZIR-SE

Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?

Ferreira Gullar

08 agosto 2008

CHEGANDO JUNTO NAS OLIMPÍADAS 2008





Foi uma bela festa de abertura das OLIMPÍADAS essa que a China fez, unindo o mundo num momento de paz e alegria, que nos faz acreditar na humanidade. INESQUECÍVEL !

Mas, infelizmente, fora da festa, a liberdade e o respeito ao próximo estão longe de ganhar medalhas, os desentendimentos e guerras continuam.

As cinco argolas representam cada uma um continente sendo que a azul é a Europa , a preta é a África, a vermelha é a Ásia , a amarela a América e a verde a Oceania. Os aros são colocados dessa forma para indicar união entre os continentes.

06 agosto 2008

CINEMA NOS ANOS DOURADOS.




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No meu baú do tempo encontrei essas imagens em jornais históricos, de dois antigos cinemas de Niterói, que fizeram sucesso nos "anos dourados". Existiam outros mais antigos no centro da cidade, o Imperial, Central, Odeon, Eden, Rio Branco; o Cassino, Grill e o Icarai, esses na Praia de Icarai. O Cassino é hoje da UFF, o Grill é teatro também da Universidade, e o Icarai fechou há algum tempo... e alguns outros que não duraram muito. E tinha o Cine Propaganda Fluminense, ele montava a tela no jipe e passava filme na rua, ideal mesmo de quem gosta de cinema e leva alegria para a rua (por conta dos anunciantes).
Desses acima, o MANDARO era bem do tipo daquele do belo filme CINEMA PARADISO. As cortinas se abriam ao som de Moonlight Serenade (Glenn Miller) - http://www.youtube.com/watch?v=n92ATE3IgIs as cadeiras eram de madeira, mas com braços e bem confortáveis, e tinham sessões duplas, mas levávamos sanduiche para o cinema, na época pão com mariola. Sempre passava o CONDE DE MONTE CRISTO, no DIA DAS CRIANÇAS e outras datas comemorativas, portas abertas, sem cobrar ingresso.
O CINEMA SÃO BENTO já era mais moderno, cadeiras estofadas, aos domingos pela manhã tinha sessão TOM & JERRY - http://www.youtube.com/watch?v=rdNdmc83xe4, e Flash Gordon - http://www.youtube.com/watch?v=B707Ava4wrY&feature=related -- Tambores de Fumanchu etc.
Mas o bom mesmo era o "escurinho do cinema", os abraços e beijinhos dos namorados, sempre perseguidos pelos olhares vigilantes do "LANTERNINHA". Era o tempo do drops Dulcora, chiclets Adms, ping-pong, bazooka, pacote de amendoim, paçoca, jujuba e delicado. Calça LEE, vestido saco, tubinho, depois veio a minissaia e ficou perigo total. Nos cabelos gumex ou glostora, o topete penteado com o pente Flamengo, o perfume era Lascaster (argentino), preferência nacional. BONS TEMPOS!
Sobre outros cinemas que acabaram: Windsor, Cinema 1 (Estação) e o Icarai...

MERGULHO NA ILHA GRANDE




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Mergulho na Lagoa Azul - Ilha Grande - Angra dos Reis-RJ.
Fotos de neyniteroi, num dia que fui com meu filho e meu sobrinho.

05 agosto 2008

MOMENTOS INESQUECÍVEIS


















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Ano 1974 - Cidade São Paulo - Sede de campo da AABB em Itapecerica da Serra. Jogando futebol com a turma do Banco Central. Nessa época eu estava em São Paulo, onde trabalhei 5 anos. Era uma turma boa, um ótimo ambiente de trabalho, bons tempos de uma convivência que deixou saudades. Estou abaixado, o primeiro da direita de quem olha a foto, como se fosse o ponta esquerda, camisa branca manga comprida, cabelo grande (moda da época), e cavanhaque. O neyniteroi vivia seu momento neysampa. Se fosse hoje traríamos uma medalha de ouro das Olimpíadas.

CHEGANDO JUNTO COM QUINTANA

CANÇÃO DO DIA DE SEMPRE

Tão bom viver dia a dia...
A vida assim jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como essas nuvens do céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência...esperança...
E a rosa louca dos ventos
presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...

Mario Quintana.

04 agosto 2008

SONIA BRAGA E UMA VIAGEM NO TEMPO (clique aqui)

http://br.youtube.com/watch?v=-vP8HkK4QOU&feature=related

RIO 1900 (clique aqui)

http://www.youtube.com/watch?v=OOhx_tA5w7Y&feature=related

A VIDA APÓS A MORTE (clique aqui)

http://www.kanitz.com/veja/vida_morte.asp

Lute contra o suicídio da humanidade! Leia "Notícias do Meio Ambiente"‏

Criado em 2004 pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio) está desenvolvendo um sistema integrado de informação sobre biodiversidade, para facilitar a gestão do patrimônio natural e fortalecer ações de pesquisas que apóiem o desenvolvimento sustentável dos biomas brasileiros. Na Amazônia Oriental, o programa é articulado pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG).


Por intermédio do MPEG, o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá, a Universidade do Estado do Maranhão, a Universidade do Estado de Mato Grosso e a Embrapa Amazônia Oriental receberão este mês equipamentos de informática, GPS, desumificadores de ar, medidores de oxigênio e PH, paquímetro, dinamômetro, entre outros.


O Programa de Pesquisa em Biodiversidade está estruturado em três componentes: Coleções , Inventários e Projetos Temáticos. Segundo o MPEG, um de seus principais objetivos é a formação de uma rede de pesquisa para a geração de dados que permitam avaliar a riqueza, a diversidade local e a compreensão dos processos que influenciam a distribuição das espécies na Floresta Amazônica.


Com um modelo descentralizado de gestão, o programa estabeleceu Núcleos Regionais (NR) de pesquisa em todos os estados da Amazônia Oriental, com sítios de pesquisa associados. Esses NRs agregam grupos de pesquisa que replicam, por sua vez, protocolos padronizados de coleta em todos os sítios escolhidos.


Na porção oriental da Amazônia, existem quatro NRs implantados, no Pará, Amapá, Maranhão e Mato Grosso. Os sítios escolhidos para desenvolvimento dos trabalhos de coleta de dados são as florestas Nacionais de Caxiuanã (PA), Nacional do Amapá (AP), a Reserva Biológica do Gurupi (MA) e o Parque Nacional Juruena (MT).
Mais informações: http://marte.museu-goeldi.br/ppbio

01 agosto 2008

CAMINHANDO NA ORLA

Clique em PLAY > na imagem acima.

neyniteroi caminhando na orla.

http://www.youtube.com/watch?v=4tzSETbQcJk&feature=related

SENTADO NO MURO





Clique sobre a imagem para ampliá-la (Foto ney Jardim Botânico).
....
Em cima do muro
Composição: André Garibalde.

Deixar de lado o lado escuro
te ver ali sentado no muro
parar de fronte a vida alheia
viver parece uma brincadeira

quero apenas caminhar
refletir olhando pra uma onda do mar
quero apenas navegar
sem sentido, sem saber aonde vai dar

eu vejo o sol e a lua
eu vejo a floresta nua
eu páro e olho pra trás
e digo até nunca mais
eu vejo a noite passar
eu vejo o dia acordar
não é tão fácil assim
meu sonho nunca tem fim
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