19 julho 2007

Eles são lindosssssssssssssssssss!!!!


Aqui no sul chamamos de "mimosa"....

Mixirica....em outros lugares....

Ao fundo, uma jabuticabeira....deliciosas frutas!!!






Estas são paisagens do lugar onde eu nasci.
Sempre adorei o por do Sol neste lugar e agora no inverno ele tem um toque especial

FELIZ ANIVERSÁRIO

Heli,

PARABÉNS! FELICIDADES! MUITA PAZ E AMOR !

18 julho 2007









FERNANDO PESSOA

Entre o luar e o arvoredo

Entre o luar e o arvoredo,
Entre o desejo e não pensar
Meu ser secreto vai a medo
Entre o arvoredo e o luar.
Tudo é longínquo, tudo é enredo.
Tudo é não ter nem encontrar.
Entre o que a brisa traz e a hora,
Entre o que foi e o que a alma faz,
Meu ser oculto já não chora
Entre a hora e o que a brisa traz.
Tudo não foi, tudo se ignora.
Tudo em silêncio se desfaz.

Pra não dizer que não falei de flores !

Pra não dizer que não falei de flores !

(Geraldo Vandré)



Caminhando e cantando e seguindo a canção

Somos todos iguais braços dados ou não

Nas escolas, nas ruas, campos construções

Caminhando e cantando e seguindo a canção



Vem, vamos embora, que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer



Pelos campos a fome em grandes plantações

Pelas ruas marchando indecisos cordões

Inda fazem da flor seu mais forte refrão

E acreditam nas flores vencendo o canhão



Vem, vamos embora. que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer



Há soldados armados, amados ou não

Quase todos perdidos de armas na mão

Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição

De morrer pela pátria e viver sem razão



Vem, vamos embora, que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer



Nas escolas, nas ruas, campos construções

Somos todos soldados armados ou não

Caminhando e cantando e seguindo a canção

Somos todos iguais, braços dados ou não



Vem, vamos embora, que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer



Os amores na mente as flores no chão

A certeza na frente, a História na mão

Caminhando e cantando e seguindo a canção

Aprendendo e ensinando uma nova lição



Vem, vamos embora, que esperar não é saber

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
Ser Feliz!

Acordar e saber que está atrasado...
Mas ter certeza de que tem um emprego!
Ver a caixa do correio cheia de contas...
Mas receber uma carta do amigo!
Ter um monte de recados na secretária...
Mas no meio deles, um que diz: "Tô morrendo de saudades!"
Ver que no almoço a mãe fez salada de beterraba...
Mas o prato principal está apetitoso e é o seu preferido!

Estar num engarrafamento. ..
Mas ligar o rádio e ouvir a sua música predileta tocando lembrando de alguém especial!
Brigar com o cachorro porque ele comeu seu sapato...
Mas ser recebido por ele com uma festa todos os dias quando você chega em casa!
Ser feliz é chegar em casa exausto...
Mas ainda assim ser arrastado pra balada por uma porção de amigos!
Enfim, ser feliz é ter um monte de problemas...
mas ser capaz de sorrir com as coisas do dia-a-dia !!!

Muita energia positiva para você.

15 julho 2007

Se pensarmos pequeno...
Coisas pequenas teremos...
Mas se desejarmos fortemente o melhor
E principalmente lutarmos pelo melhor...
O melhor vai se instalar em nossa vida.
Porque sou do tamanho daquilo que vejo.
E não do tamanho da minha altura.

Fernando Pessoa

14 julho 2007

A religião, o circo e os palhaços sem picadeiro.

Vai aí uma opinião que recebi de um grupo de discussão:


"O Papa que não é nada Pop equivocadamente declarou que a Igreja Católica é a única de Deus. E as outras Igrejas são do Diabo? Mas quem é o Diabo? Um anjo malvado, que rouba o dinheiro do povo? Aquele cara sacana que engana o povo e nunca vai preso?
Deixamos de lado a religião... Segundo Marx ela é o ópio do povo. Mas que povo? Os espectadores animados diante da TV Globo, Sbesteira e tantas emissoras inúteis do nosso Brasil... Estamos a mil o Pan chegou... No Brasil tudo é maravilha... A banda do Zé pretinho chegou pra animar a festa... Mas a nossa piscina está cheia de ratos.. No Senado, no baixo, em toda parte... Quem roubou nossa coragem? Estamos perdidos diantes das imagens... Tantas e confusas imagens de violência, roubo e sacanagem daqueles que dizem ter Ética... Mas o que é ter Ética? Mas podemos confundir Ética com éter... A mesma coisa, não é a mesma coisa. Se dois e dois são quatro... O povo brasileiro não pode e nem deve ficar de quatro para os exploradores... Não somos palhaços... Somos trabalhadores e merecemos um pouco de respeito".
Nonato Nogueira. Professor de História, Filosofia e Sociologia.

BELAS PAISAGENS

Heli,

Bonitas fotos, mas parece estar mesmo muito frio.

08 julho 2007

Qui, 28 de Jun de 2007 5:16 pm
SOBE! Senador Pedro Simon (PMDB-RS)

Quando ingressei na vida pública, há cinco décadas, eu apertei o botão de subida do elevador da política, no seu sentido mais puro. E ele subiu. Parou em muitos andares. Abriu e fechou. Muitas vezes, parecia que as portas emperravam, presas a grades e a paus-de-arara. Mas, mesmo assim, abriam-se, com o esforço de todos os passageiros. Havia uma voz, que anunciava cada etapa dessa nossa subida, na busca do destino almejado por todos nós. "Liberdade", "democracia", "anistia", "diretas-já". Não era uma voz interna. Ela vinha das ruas, e ecoava de fora para dentro. Vi gente descer e subir, em cada um dos andares deste edifício político. Comigo, subiram Ulysses, Tancredo, Teotônio. Já nos primeiros andares, vieram Covas, Darcy, Fernando Henrique. Mais um ou outro andar, Lula, Dirceu, Suplicy. Outros mais, Marina, Heloísa. De repente, o elevador parou entre dois andares. Alguém mexeu, indevidamente, no painel. Parece que alguns resolveram descer e fizeram mau uso do botão de emergência. O Covas, o Darcy, o Ulysses, o Tancredo, o Teotônio já haviam chegado a seus destinos. Sentimos, então, uma sensação de insegurança e de falta de referências. Apesar dos brados da Heloísa, parecia que nada poderia impedir a nossa queda livre. A cada andar, uma outra voz, agora de dentro para fora, anunciava, num ritmo rápido e seqüencial: "PC", "Orçamento", "Banestado", "Mensalão", "Sanguessugas", "Navalha", "Xeque-Mate". Alguns nomes, eu nem consegui decifrar, tamanha a velocidade da descida. E o elevador não parava. Nenhuma porta se abria. Haveria o térreo, de onde poderíamos, de novo, ganhar as ruas. É que imaginávamos que seria o fundo do poço do elevador da política. Qual o quê, não sabíamos que o nosso edifício tinha, ainda, tantos, e tão profundos, subsolos. Daí, a sensação, cada vez mais contundente, de que o baque seria ainda maior. Quantos seriam os subsolos? Até que profundezas suportaríamos nessa queda livre? Mais uma vez de repente, o elevador parou, subitamente. Uma fresta, uma sala, uma discussão acalorada. Troca de insultos. Uma reunião da Comissão de Ética da Torre Principal do Edifício. O Síndico teria pago suas contas pessoais com o dinheiro do Condomínio, através do funcionário do lobby de um outro edifício. E, por isso, teria, também, deixado de pagar pelos serviços de manutenção do elevador. Mais do que isso, o zelador também não havia recebido o seu sagrado salário, para o pão, o leite, a saúde e a educação da família. Idem o segurança. Mas, havia algo estranho naquela reunião: os representantes dos condôminos, talvez por medo de outros sustos semelhantes, em outros solavancos do elevador, defendiam, solenemente, o Síndico. Ninguém estava interessado em avaliar a veracidade das suas informações. Nem mesmo as contas do Condomínio. Queriam imputar culpa ao zelador e ao segurança. Ou, quem sabe, teria o tal Síndico informações comprometedoras, gravadas nos corredores soturnos do edifício, a provocar tamanha ânsia solidária? Não se sabe, mas, tudo indica, isso jamais será investigado, enquanto vigorar a atual Convenção de Condomínio. Há que se rever, portanto, essa Convenção. Há que se consertar esse elevador. Há que se escolher um novo ascensorista. Há que se eleger um novo síndico. Há que se alcançar o andar da ética. A voz das ruas tem que ecoar, mais alto, nos corredores deste edifício. A voz de dentro, parece, insiste em continuar violando os painéis de controle. Até que não haja, mais, subsolos. E, aí, o tal baque poderá ser irreversível. Não haverá salas de comissões de ética. Porque não haverá, mais, ética. Quem sabe, nem mesmo, edifício.

07 julho 2007

05 julho 2007

PIADA

Olá amigos que gostam de uma sinuca. Esse cara é bom.....
SE MENTIR, SAIBA MENTIR

O executivo saiu do escritório, encontrou a sua secretária no ponto de ônibus e caía a maior chuva. Ele parou o carro e perguntou:
- Você quer uma carona?
- Claro... respondeu ela, entrando no carro.
Chegando no edifício onde ela mora, ele parou o carro para que ela saísse e ela o convidou para entrar no seu apartamento.
- Não quer tomar um cafezinho, um whisky, ou alguma coisa?
- Não, obrigado, tenho que ir para casa.
- Imagine, o Sr. foi tão gentil comigo, vamos entrar só um pouquinho.
Ele subiu, atendendo ao pedido da moça. Ao chegarem no apartamento, ele tomava seu drink enquanto ela foi para dentro e voltou, toda gostosa e perfumada. Depois de alguns gorós, quem pode agüentar??? Ele caiu, literalmente. Transou com a secretária e acabou adormecendo. Por volta das 4:00 hs da manhã, ele acordou, olhou no relógio e levou o maior susto. Aí ele pensou um pouco e disse à sua secretária:
- Você me empresta um pedaço de giz? Ela entregou-lhe o giz, ele pegou, colocou atrás da orelha e foi pra casa. Lá chegando, encontrou a mulher louca de raiva e ele foi logo contando....
- Quando saí do trabalho dei carona para a minha secretaria, depois que chegamos no prédio onde ela mora, ela me convidou para subir e me ofereceu um drink, em seguida, ela foi para o banho e retornou com uma camisola transparente e muito linda, e após vários goles acabamos indo para a cama e fizemos amor, aí dormi e acordei agora há pouco...
A mulher deu um berro e falou:
-Seu mentiroso sem vergonha, estava no bar jogando sinuca com os seus amigos, nem sabe mentir, até esqueceu o giz aí atrás da orelha....
Pois é, na vida, tudo é relativo: ... Um fio de cabelo na cabeça é pouco, na sopa é muito!

03 julho 2007

Livro didático causa polêmica

Livro mostra Rio dividido em áreas de atuação de traficantes

Prefeitura da cidade protestou o conteúdo do livro.

Um dos autores diz que nada foi inventado e que tudo foi pesquisado.
O livro "Geografia, Sociedade e Cotidiano", aprovado pelo Ministério da Educação para crianças da sexta série das escolas públicas do Rio, mostra como a cidade está dividida entre áreas de atuação de traficantes. O material está sendo distribuído a professores, para que avaliem o conteúdo. A prefeitura da cidade protestou.

Logo no primeiro capítulo, os autores apresentam um mapa do município do Rio de Janeiro dividido em áreas onde atuariam as quadrilhas que comandam o tráfico de drogas. Os pontos são distribuídos pela ilustração de acordo com as regiões da cidade. Há ainda uma foto que mostra uma operação da Polícia Civil numa favela.

De acordo com o Ministério da Educação, todo o livro didático, antes de ser aprovado e entrar para a lista oficial, é analisado por uma equipe de especialistas. Segundo os critérios estabelecidos pelo próprio Ministério, são retirados dessa lista os livros que tenham informações erradas, preconceito ou discriminação de qualquer natureza.

Prefeitura protesta

O prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, criticou o livro num texto divulgado pela internet. Ele questionou se o Ministério da Educação analisou o material. Segundo ele, o conteúdo é um atentado ao ensino de geografia para crianças de doze anos.

A diretora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Eloiza de Oliveira, estranha o fato de o livro ter sido aprovado pelo Ministério. "Outra questão é o impacto muito forte da violência. Parece que não há mais nada no estado. Eu jamais colocaria isto num livro didático", disse.

Segundo Márcio Vitielo, um dos autores, nada foi inventado e todo o conteúdo foi pesquisado. "Esses dados foram publicados pela imprensa. O mapa não é uma criação nossa. Nós colocamos uma informação que faz parte da realidade do país", disse. O Ministério da Educação informou que, por enquanto, ninguém vai comentar as críticas ao livro.

O Globo, 3 jul. 2007.

A ALMA IMORAL

Estou cheia de projetos futuros. Inclusive, aprendi através desse texto que não há transgressão se não há esperança no futuro. A nossa escuridão se ilumina através da nossa esperança humana. Querem nos roubar a idéia de futuro. Querem nos fazer crer que não temos mais futuro. As ameaças são terríveis: falta de água potável, aquecimento global, fome e miséria no planeta. Tudo custará um real e não terá durabilidade nenhuma. A alimentação será ideal somente para os clones. Enfim, querem nos impor um mundo sem saída. Eu não quero entrar nessa. Mesmo sabendo que essas ameaças são reais, quero continuar me humanizando e me transformando cada vez mais. Quero ir me sensibilizando cada vez mais, buscando cada vez maisconhecimento. Nós temos que encontrar saídas. E acho que "A Alma Imoral" é uma das saídas que encontrei...

http://www.archives.scene4.com/sep-2006/html/carvalho-portsep06.html

02 julho 2007

COMENTANDO OS COMENTÁRIOS DE ONTEM

Então, Heli, você fez mudanças aqui no blog, isso é muito bom, a administração ficando por conta de uma mulher, com certeza terá aquele toque especial, mais dinâmico, encantador, mágico, o equílibrio certo entre a razão e a emoção.
Vamos tentar continuar, quem sabe um dia o Jards volta, do jeito que anda este Rio ele deve estar realmente super ocupado, ainda mais agora que vai ser papai.

Mas, depois do que falei ontem, fiquei pensando... Se viemos de um longo período colonial, onde por razões inexplicáveis, os europeus, poderosos e "evoluídos", iam a Àfrica arrancar seres humanos de suas terras e famílias, para escravizá-los cruelmente nesta terra do Brasil, e de toda a América, que também invadiram e detonaram culturas, em nome da Igreja e sob o olhar permissivo dela, podemos considerar que evoluimos, apesar do vandalismo de hoje, da corrupção, do crime organizado, da agiotagem oficial, da falta de ética.

Mas precisamos de muito mais, porque agora. além dos seres humanos, é a natureza que está ameaçada, e se ela der o troco, não vai ter CEP, Habeas Corpus, imunidades, ela vai ser bem mais cruel que o "MERCADO" de hoje, que na sua voracidade, teima em não respeitá-la. ///

BEZERRO DE OURO

Falando em antigo Egito, em Israel antigo....

Frase publicada no CORREIO BRASILIENSE de hoje:

" SABE AQUELE BEZERRO DE OURO QUE O POVO DE ISRAEL ADOROU ENQUANTO MOISÉS SUBIA AO MONTE SINAI ?
POIS É....RORIZ COMPROU.

Um mundo complexo demais...

Ney.

Gostei das suas colocações e estava aqui pensando nesse mundo complexo em que estamos inseridos e nas impossibilidades de comprender os novos valores, a nova ética, o nova moral que se instala diante de nós, sim, parece ser uma nova interpretação de todos esses princípios que nos assustam e deixamos a perplexidade aflorar em nós simplesmente numa constatação simplória de que esse mundo é complexo demais para entendermos....

E seguimos para mais um dia....

01 julho 2007

TRANSFORMAÇÕES

DEPOIS DE LONGO SILÊNCIO AQUI NO BLOG VAMOS FALAR:

Pois é, Heli, tudo está ficando mais difícil de se definir, a sociedade está se dando conta que é responsável, consciente ou inconscientemente, por tudo que estamos vivendo. Assim como o CEP distingue um criminoso do outro, os seus motivos, as suas sentenças, é a sociedade em todas as suas classes, que alimenta a corrupcão, a droga, a falta de ética, de valores, a exclusão social, e cria todo um ambiente propício a esse estado de coisas onde ela se sente insegura. E numa dimensão maior ainda, ela aceita que o "MERCADO" seja o todo poderoso dono de nossas vidas, de nossas vontades, corações e mentes, o TER sobrepondo o SER, em detrimento do que temos de mais sagrado, nossa vida e sobrevivência, que é a NATUREZA, e essa será bem mais impiedosa que o mercado na hora do acerto de contas.
Também no campo da alma, da inteligência emocional, da razão, da religião, do amor, das relações, estamos precisando encontrar soluções que nos permitam viver com mais sabedoria, alegria, respeito ao próximo, à natureza, rompendo com padrões, transgredindo preceitos, revendo conceitos, de modo que possamos descobrir nossas verdades, nossas identidades, individualidades e singularidades, tendo plena consciências de nossas limitações, e sem preconceitos, falsas ideologias, hipócritas moralidades, nos descobrirmos mais integrados, coerentes e humanos.
Esta semana esteve aqui em Niterói a peça teatral a "ALMA IMORAL", monólogo da atriz Clarice Niskier, baseado no livro do mesmo nome, de um autor que está criando uma nova consciência e grande polêmica com suas colocações e constatações. VEJAMOS:

O novo livro de Nilton Bonder, A alma imoral, mostra que, num mundo de interdisciplinaridade, religião e biologia, tradição e sobrevivência, continuidade e mutação não são áreas desconexas. Mas do que tudo, num mundo que redescobre o corpo, faz necessária uma nova linguagem para descrever a natureza humana. Os milenares conceitos de corpo e alma, propõe Bonder, são o primeiro registro de uma proposta biológica - de estudo da vida e de suas leis.
Num texto que provoca a comparação entre preservação e evolução com tradição e traição, A alma imoral aponta para um paraíso onde os únicos mandamentos eram "multiplicar-se" e lidar com a questão da "transgressão". A consciência humana é formada desta descoberta fantástica de que nossa tarefa não é apenas a procriação, mas, nas condições certas e na medida certa, transcender a nós mesmos. Esta traição para nós mesmos, que é vital para a continuidade da espécie, gera o conceito de alma.
Para Bonder, a alma é o elemento do próprio corpo que está comprometida com alternativas fora deste corpo. E, enquanto o corpo forja a moral para garantir sua preservação através da procriação, a alma engendra transgressões. Esta alma que questiona a moral, assumindo-se muitas vezes imoral, é apresentada através de incontáveis transgressões em textos e conceitos antigos.
Um livro de profundo impacto na reflexão sobre o certo e o errado, a obediência e a desobediência, as fidelidades e as traições. Um convite a conhecer as profundas conexões entre o traidor e o traído, entre a marginalidade e a santidade, entre a alma e o corpo.
Sobre o autor
Nilton Bonder é rabino com função de líder espiritual da Congregação Judaica do Brasil. É graduado em engenharia mecânica pela Universidade de Columbia e doutor em literatura hebraica pelo Jewish Theological Seminary.
Reconhecido internacionalmente, seus livros já foram lançados nos Estados Unidos e Europa com grande sucesso. A cabala da comida, A cabala do dinheiro, O segredo judaico de resolução de problemas estão entre seus títulos mais vendidos. Seu livro anterior, Portais secretos, foi lançado pela Rocco em 1996. A alma imoral é seu décimo primeiro livro.
Através das questões do bolso, A cabala do dinheiro apresenta uma visão ecológica que não se baseia na Natureza, mas no Mercado. Expõe, assim, a conflitante luta humana pela preservação da Natureza, quando todo esforço cultural e civilizatório se faz contra a Natureza e a favor do Mercado. Nilton Bonder sintetiza a visão que tinham os rabinos, segundo qual a Natureza é bem mais violenta e cruel que o Mercado.
E até a internet:
"Portais Secretos - Acessos Arcaicos à Internet"Ed. Rocco
Quem poderia imaginar que a concepção do Microsoft Windows estaria conectada com os princípios dos profetas do Antigo Testamento? Nilton Bonder. Este rabino moderno, gaúcho jovem e erudito, conseguiu associar a estrutura da cibernética aos fundamentos da filosofia arcaica do judaísmo. Ele descobriu, por exemplo, que a primeira definição de rede – a Net original – está na Ética dos Ancestrais, livro que é parte da Mishná, do século 2 a.C.: "A rede está aberta sobre tudo o que é vivo."Já naquele tempo, portanto, os judeus enxergavam longe, a milênios de distância, através de "janelas", ou seja, "windows". "As janelas, ao contrário das portas, não nos levam a outro lugar, mas nos deixam ver", explica Bonder, rabino da Congregação Judaica do Brasil, na Barra da Tijuca, no Rio. Ele usou então as janelas do Windows 95 como uma metáfora na qual se debruça para ver a filosofia dos profetas bíblicos, os quais não trabalhavam na dimensão do tempo ou do espaço, mas com a idéia da realidade virtual. Permitiam-se o "acesso" – um conceito que, aliás, está em Gênesis, enquanto que o Talmud seria a primeira página interativa da humanidade.Internet x espiritualidade – essa insólita articulação foi possível com a formação erudita de quem estudou Filosofia, Antropologia, História, Psicologia, Línguas Clássicas, Hebraico e Aramaico no Jewish Theological Seminary, filiado à Universidade de Columbia, em Nova York. Lá, Bonder ordenou-se rabino, no final dos anos 80. A técnica de aliar os preceitos bíblicos às questões populares o transformou em best-seller de quase dez títulos, que totalizam mais de 500 mil exemplares vendidos no Brasil, uma marca invejável.
O vôo do rato
Um jovem piloto experimentava um monomotor muito frágil, uma daquelas sucatas usadas no tempo da Segunda Guerra, mas que ainda tinha condições de voar...Ao levantar vôo, ouviu um ruído vindo debaixo de seu assento. Era um rato que roia uma das mangueiras que dava sustentação para o avião permanecer nas alturas.Preocupado pensou em retornar ao aeroporto para se livrar de seu incômodo e perigoso passageiro, mas lembrou-se de que devido à altura o rato logo morreria sufocado.Então voou cada vez mais e mais alto e notou que acabaram os ruídos que estavam colocando em risco sua viagem conseguindo assim fazer uma arrojada aventura ao redor do mundo que era seu grande sonho...Moral da história:Se alguém lhe ameaçar, voe cada vez mais alto...Se alguém lhe criticar, voe cada vez mais alto...Se alguém tentar lhe destruir por inveja e fofocas, e por fim, se alguém lhe cometer alguma injustiça, voe cada vez mais alto...Sabe por quê?Os ameaçadores, críticos, invejosos e injustos são iguais aos \"ratos\", não resistem às grandes alturas. Pense nisso...

Justo agora que temos as noticias do PAN


Vamos lá amigos...
A festa é NOSSA!!!

VIOLÊNCIA.

Clientes especiais


Rapazes que espancaram doméstica, no Rio, são obedientes às leis ditadas por uma sociedade que endeusa a falta de limitesMARIA RITA KEHLESPECIAL PARA A FOLHA

Antes de mais nada, como já se notou, existe o viés social.De um lado existem "jovens" que ocasionalmente cometem atos delinqüentes. É o caso de Júlio, Leonardo e seus colegas, espancadores da Barra /. Inspiram-nos cuidado semelhante ao que dispensamos aos nossos filhos. Tentamos compreender: o que aconteceu? (Psicólogos são chamados a justificar.) E existem os outros, os que já são bandidos antes de chegar (quando chegam) diante do juiz.A execução sumária confirma, a posteriori, o veredito que a imprensa divulga sem questionar: "A polícia matou 18 "suspeitos" em confrontos com supostos "bandidos'"... Ninguém persegue o resultado das investigações sobre as tantas chacinas que caem no esquecimento.O que distingue uns dos outros é o número do CEP: na Barra, nos Jardins /, no Plano Piloto / vivem os jovens. Os outros, adultos anônimos desde os 14, vêm de bairros que não figuram no mapa: "Periferia é periferia em qualquer lugar". Qualquer delegado de bom senso percebe na hora a diferença. Se a cor da pele confirmar o veredito, melhor. A sociedade, representada pelo dr. Ludovico Ramalho, pai de Rubens Arruda, se tranqüiliza: as travessuras dos "jovens", adultos infantilizados das classes A e B, não ameaçam a segurança da gente de bem. Espancaram uma doméstica, mas pensavam que fosse prostituta. Ah, bom.Nos bairros onde vivem os jovens não há solidariedade com os chacinados das favelas, com os executados a esmo em Queimados /, com os meninos abatidos na praça do Jaraguá, em SP /. Os movimentos "pela paz" nunca se manifestam por eles.Ninguém de foraMas, quanto mais o Brasil maltrata seus pobres, quanto mais a polícia sai impune dos excessos cometidos contra os anônimos cujas famílias não protestam por temor de represálias, quanto mais o país confia na lógica do "nós cá, eles lá", mais o gozo da violência se dissemina entre todas as classes sociais. Para pacificar o país, seria preciso redesenhar o mapa do respeito e da civilidade de modo a não deixar ninguém de fora. Uma sociedade que assiste sem se chocar, ou sem se mobilizar, ao extermínio dos pobres -bandidos ou não- está autorizando o uso da violência como modo de resolução de conflitos, à margem da lei.Tomemos o ato de delinqüência cometido pelos meninos "de família" da Barra, no Rio. Que a culpa seja dos pais, vá lá. As declarações do pai de Rubens Arruda são reveladoras. Não que ele não transmita valores a seu filho.Mas serão valores relacionados à vida pública? Não terá o dr. Ludovico educado seu filho para "levar vantagem em tudo"? Esse pai não admite que o filho seja punido pelo crime que cometeu. Há aqueles que não admitem que a escola reprove o jovem que tirou notas baixas, os que ameaçam o síndico do condomínio que mandou baixar o som depois das 22h etc. Olham o mundo pela ótica dos direitos do consumidor: se eu pago, eu compro. Entendem seus direitos (mas nunca seus deveres) pela lógica da vida privada, como fizeram as elites portuguesas desde a colonização.Quem disse que os jovens não lhes obedecem? Obedecem direitinho. Param em fila dupla, jogam lixo nas ruas, humilham os empregados -igualzinho a seus pais. Vez por outra, quando os pais precisam impor alguma interdição, já não se sentem capazes. O que nos coloca a pergunta: que valores, que representações, no imaginário social, sustentam o exercício necessário da autoridade paterna? Em nome de que um pai ou uma mãe, hoje, se sentem autorizados a coibir ou mesmo punir seus filhos? A autoridade não é um atributo individual das figuras paternas. A autoridade dos pais -e da escola, que também anda em apuros (quem viu "Pro Dia Nascer Feliz", de João Jardim?) -deriva de uma lei simbólica que interdita os excessos de gozo. Uma lei que deve valer para todos. O pai que "tem moral" com seus filhos é aquele que também se submete à mesma lei, traduzida em regras de civilidade, de respeito e da chamada boa educação. Cliente especialMas em nome de que, no imaginário social, a lei simbólica se transmite? Já não falamos em "Deus, pátria e família", significantes desmoralizados em nome dos quais muitos abusos foram cometidos, sobretudo no período de 1964 a 1980. No lugar deles, no entanto, que outros valores ligados à vida pública foram inventados pela sociedade brasileira? Em nome de que um pai que diz "não pode" responde à inevitável pergunta: "Não posso por quê"?Ocorre que a palavra de ordem que organiza nossa sociedade dita de consumo (onde todos são chamados, mas poucos os escolhidos) é: você pode. Você merece. Não há limites pra você, cliente especial. Que o apelo ao narcisismo mais infantil vise a mobilizar apenas a vontade de comprar objetos não impede que narcisismo e infantilidade governem a atitude de cada um diante de seus semelhantes -principalmente quando o tal semelhante faz obstáculo ao imperativo do gozo. O que queriam os rapazes que espancaram Sirlei Dias de Carvalho Pinto? Um celular usado? Um trocado para comprar mais um papel? Descontar a insegurança sexual?"No limits", diz um anúncio de tênis. Ou de cigarro, tanto faz. E os meninos obedecem. No fundo, são rapazes muito obedientes. Se a ordem é passar dos limites, pode contar com eles.MARIA RITA KEHL é psicanalista, autora de "Ressentimento" (Casa do Psicólogo). Colaborou Paulo Fernando Pereira de Souza.

Jards....Cadê você???

Só hoje pela manhã, quando fui postar algo aqui, percebi que o nome do Jards não está mais no blog...

Jards.

Aconteceu algo que eu não tomei conhecimento?
Sei que foram enviados alguns virus através do orkut para todos os meus amigos, mas espero que isso não tenha sido um problema aqui também.
Responda por favor o que aconteceu???

Senti sua falta aqui...