20 outubro 2011

O Vendedor de Balões


Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse. Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.

Havia ali perto um menino negro. Estava observando o vendedor e é claro apreciando os balões. Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.


Todos foram subindo até sumirem de vista.


O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas... Mas uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. Então se aproximou do vendedor e lhe perguntou:
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto,ele subiria tanto quanto os outros ?

O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:


- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

Um comentário:

Vera Lúcia disse...

É isto, heli, abaixo o preconceito e viva o amor. Bjs!