18 dezembro 2006

CHEGANDO JUNTO

É um período meio agitado e parece natural uma desacelerada no blog, mas vamos continuar sim. Por falar em desacelerar, fui pegar meu carro na sexta-feira, que fez motor e estava pronto, mas a concessionária teve o cuidado de amassar o capô e agora vai passar mais uns dias por lá. Tenho a impressão que meu carro está tendo um caso com essa tal de OFICINA e resolveu me abandonar. Pois é, aquela secular maior empresa do mundo, que nos encantou com sua máquinas maravilhosas, Cadilack, Oldsmobile, Chevrolet e tantas outras marcas, inclusive a minha geladeira Frigidaire que funcionou tantos anos, uma infinidade de motores que impulsionam trens, aviões, navios, foguetes a Lua, resolveu me conceder um belo presente de Natal. Resta o consolo de estar fazendo uns exercícios na bicicleta, livre do trânsito caótico, dos pardais que multam eletronicamente, sem moderação, nas mais diversas velocidades e dos flanelinhas oficiais terceirizados de Niterói, que com seus jalécos escrito "POSSO AJUDAR?", infernizam nosso ir e vir com R$3,00 por cada parada.
Bem, o carro está sendo consertado na garantia e os flanelinhas jamais receberão um níquel do meu dinheiro, mesmo que eu tenha que andar 20 quadras, pois um velho aposentado é mais teimoso que todos eles juntos - e conhece seus direitos e obrigações (o IPTU, o IPVA e todos os demais impostos e contas estão pagas). Não vão conseguir perturbar o meu Natal - só me crucificando.
Pois é, o HOMEM veio com mensagens de paz, solidariedade, um mundo mais justo para todos, e deram um jeitinho de eliminá-lo da forma mais cruel possível. Ninguém do poder assumiu a culpa (não sabiam de nada e lavaram as mãos), arrumaram um jeitinho de dizer que ELE era louco, farsante e crucificaram o HOMEM... Pior que por aqueles que se diziam seus seguidores.
Todos festejam seu nascimento, mas acho melhor ele não voltar, senão vai morrer pior ainda. MAS OS QUE SÃO DÍGNOS SEMPRE VÃO SENTIR SUA PRESENÇA, cada um a seu modo, em cada atitude de amor, justiça e solidariedade - sem precisar do fanatismo religioso dos tiranos sempre de plantão.

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