Espaço disponível para que todos possam "chegar junto" com textos, fotos, artigos, links...
31 janeiro 2011
Sonhe com estrelas
Sonhe com estrelas, apenas sonhe,
Elas só podem brilhar no céu.
Não tente deter o vento,
Ele precisa correr por toda parte,
Ele tem pressa de chegar, sabe-se lá onde.
As lágrimas?
Não as seque,
Elas precisam correr na minha,
Na sua, em todas as faces.
O sorriso!
Esse, você deve segurar,
Não o deixe ir embora, agarre-o!
Persiga um sonho,
Mas, não o deixe viver sozinho.
Alimente a sua alma com amor,
Cure as suas feridas com carinho.
Descubra-se todos os dias,
Deixe-se levar pelas vontades,
Mas, não enlouqueça por elas.
Abasteça seu coração de fé,
Não a perca nunca.
Alague seu coração de esperanças,
Mas, não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-as.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Circunda-se de rosas, ama, bebe e cala.
O mais é nada.
30 janeiro 2011
Alguém explica o que é isso ????..
ESTE ANO VAMOS EXPERIMENTAR QUATRO DATAS INCOMUNS .... 1/1/11, 1/11/11, 11/1/11, 11/11/11 E TEM MAIS!!!
PEGUE OS ÚLTIMOS 2 DÍGITOS DO ANO EM QUE VOCÊ NASCEU MAIS A IDADE QUE VOCÊ VAI TER ESTE ANO E A SUA SOMA SERÁ IGUAL A 111 PARA TODOS!
ALGUEM EXPLICA O QUE É ISSO????
29 janeiro 2011
Sonhos da menina!!

A flor com que a menina sonha
está no sonho
ou na fronha?
Sonho
risonho:
O vento sozinho
no seu carrinho.
De que tamanho
seria o rebanho?
A vizinha
Apanha
a sombrinha
de teia de aranha.
Na lua há um ninho
de passarinho.
A lua com que a menina sonha
é o linho do sonho
ou a lua da fronha?
Cecília Meireles
28 janeiro 2011
Minha neta
27 janeiro 2011
UM OLHAR DIFERENTE

fotos e phtoshop ney (clique para ampliá-las)
Quem não lembra dos coloridos CALEIDOSCÓPIOS? Um brinquedo que sempre encantou crianças e adultos com suas cores e diferentes imagens.
As imagens registram momentos e estão cada vez mais em foco no mundo das comunicações. Ajudam na construção do conhecimento, mexem com nossos sentimentos, sonhos e realidades.
Nelas podemos ver mais e melhor dentro de tudo, e enxergar algo novo. E podemos também organiza-las numa composição, de modo que uma única imagem possa nos dizer desses nossos diferentes passos, circunstâncias e crescimentos no tempo (fotos anexas). E cada elemento (janelas, portas, corredores, móveis, jardins etc.) a nos lembrar momentos significativos. Assim como num caleidoscópio, juntar pedaços criando e recriando novas e diferentes imagens, que possam ainda mais nos encantar a vida
Por isso, também, coloquei uma outra imagem, pedalando pela orla, e a fiz ainda mais intensa e vibrante no photoshop, deixando fluir o imaginário, para que padrões e conceitos únicos não impeçam um olhar diferente da natureza e tudo a nossa volta. Vale sempre interagir com as imagens, vê-las em diferentes ângulos e situações. Muitos chamam de visão caleidoscópica. (ney)
26 janeiro 2011
NÃO SEI…Cora Coralina

Cora Coralina
25 janeiro 2011
CHEGANDO JUNTO NO LIXO EXTRAORDINÁRIO (clique aqui)

Do lixão para as salas de cinema
Basta um caminhão chegar ao Aterro Sanitário de Gramacho para ser o centro das atenções. Mal a caçamba abre para despejar as “novas mercadorias”, dezenas de catadores se aglomeram ao redor do veículo para disputar os materiais mais valiosos. Em meio a um mar de lixo — Gramacho tem 1,3 milhão de metros quadrados —, rodeados por urubus e envoltos pelo mau cheiro, cerca de 3 mil pessoas tiram dali o próprio sustento. Sete, no entanto, conseguem mostrar que é possível fazer arte com o material recolhido. Essa é a tônica do documentário “Lixo Extraordinário”, que acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz com os catadores do maior aterro sanitário da América Latina. Premiado nos festivais de Berlim e Sundance, nos Estados Unidos, o longa estreia no Rio neste fim de semana. (O GLOBO).
Clique no título (link) ou aqui para ver o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=Hv5TZRiJfcI
24 janeiro 2011
Assim eu vejo a vida

CHEGANDO JUNTO NOS 457 ANOS DE SÃO PAULO

Encantamento pela leitura...
Jardins - Rubem Alves
Mansamente pastam as ovelhas…
São Paulo, Papirus Editora, 2002
Excertos adaptados
Um outro livro que me encantava era o Jeca Tatu, do Monteiro Lobato. Começava assim: "Jeca Tatu era um pobre caboclo…". De tanto ouvir a estória lida para mim, acabei por sabê-lo de cor. "De cor": no coração. Aquilo que o coração ama não é jamais esquecido. E eu "lia-o" para a minha tia Mema, que estava doente, presa numa cadeira de baloiço. Ela ria com o seu sorriso suave, ouvindo a minha leitura.
Um outro livro que eu amava pertencera à minha mãe quando era criança. Era um livro muito velho. Façam as contas: a minha mãe nasceu em 1896… Na capa havia um menino e uma menina que brincavam com o globo terrestre. Era um livro que me fazia viajar por países e povos distantes e estranhos. Gravuras apenas. Esquimós, com as suas roupas de couro, dando tiros para o ar, saudando o fim do seu longo inverno. Em baixo, a explicação: "Onde os esquimós vivem, a noite é muito longa; dura seis meses". Um crocodilo, boca enorme aberta, com os seus dentes pontiagudos, e um negro a arrastar-se na sua direcção, tendo na mão direita um pau com duas pontas afiadas. O que ele queria era introduzir o pau na boca do crocodilo, sem que ele se desse conta. Quando o crocodilo fechasse a boca estaria fisgado e haveria festa e comedoria!
Na gravura dedicada aos Estados Unidos havia um edifício, com a explicação assombrosa: "Nos Estados Unidos há casas com dez andares…". Mas a gravura que mais mexia comigo representava um menino e uma menina a brincar, querendo fazer um jardim. Na verdade, era mais que um jardim. Era um minicenário. Haviam feito montanhas de terra e pedra. Entre as montanhas, um lago cuja água, transbordando, transformava-se num riachinho.
E, nas suas margens, o menino e a menina haviam plantado uma floresta de pequenas plantas e musgos. A menina enchia o lago com um regador. Eu não me contentava em ver o jardim: largava o livro e ia para a horta, com a ideia de plantar um jardim parecido. E assim passava toda uma tarde, fazendo o meu jardim e usando galhos de hortelã como as árvores da floresta…
Onde foi parar o livro da minha mãe? Não sei. Também não importa. Ele continua aberto dentro de mim.
23 janeiro 2011
ACONCHEGO...
http://www.youtube.com/watch?v=XvgGmE6joWg&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=iaRecfTniWU&feature=related
22 janeiro 2011
A parábola dos talentos-Rubem Alves
Havia um homem muito rico, possuidor de vastas propriedades, que era apaixonado por jardins. Os jardins ocupavam o seu pensamento o tempo todo e ele repetia sem cessar: “O mundo inteiro ainda deverá se transformar num jardim. O mundo inteiro deverá ser belo, perfumado e pacífico. O mundo inteiro ainda se transformará num lugar de felicidade.” Suas terras eram uma sucessão sem fim de jardins, jardins japoneses, ingleses, italianos, jardins de ervas, franceses. Era um trabalhão cuidar dos jardins. Mas valia a pena pela alegria. O verde das folhas, o colorido das flores, as variadas simetrias das plantas, os pássaros, as borboletas, os insetos, as fontes, as frutas, o perfume…
Sozinho ele não daria conta. Por isso anunciou que precisava de jardineiros. Muitos se apresentaram e foram empregados. Aconteceu que ele precisou fazer uma longa viagem. Iria a uma terra longínqua comprar mais terras para plantar mais jardins. Assim, chamou três dos jardineiros que contratara, Paulo, Hermógenes e Boanerges e lhes disse: “Vou viajar. Ficarei muito tempo longe. E quero vocês cuidem de três dos meus jardins. Os outros, já providenciei quem cuide deles. A você, Paulo, eu entrego o cuidado do jardim japonês. Cuide bem das cerejeiras, veja que as carpas estejam sempre bem alimentadas… A você, Hermógenes, entrego o cuidado do jardim inglês, com toda a sua exuberância de flores pelas rochas… E a você, Boanerges, entrego o cuidado do jardim mineiro, com romãs, hortelãs e jasmins.” Ditas essas palavras ele partiu. O Paulo ficou muito feliz e pôs-se a cuidar do jardim japonês. O Hermógenes ficou muito feliz e pôs-se a cuidar do jardim inglês. Mas o Boanerges não era jardineiro. Mentira ao se oferecer para o emprego. Quando ele viu o jardim mineiro ele disse: “Cuidar de jardins não é comigo. É trabalho demais…” Trancou então o jardim com um cadeado e o abandonou. Passados muitos dias voltou o Senhor dos Jardins, ansioso por ver os seus jardins. O Paulo, feliz, mostrou-lhe o jardim japonês, que estava muito mais bonito do que quando o recebera. O Senhor dos Jardins ficou muito feliz e sorriu. Veio o Hermógenes e lhe mostrou o jardim inglês, exuberante de flores e cores. O Senhor dos Jardins ficou muito feliz e sorriu. Aí foi a vez do Boanerges. E não havia formas de enganar.
“Ah! Senhor! Preciso confessar: não sou jardineiro. Os jardins me dão medo. Tenho medo das plantas, dos espinhos, das taturanas, das aranhas. Minhas mãos são delicadas. Não são próprias para mexer com a terra, essa coisa suja… Mas o que me assusta mesmo é o fato das plantas estarem sempre se transformando: crescem, florescem, perdem as folhas. Cuidar delas é uma trabalheira sem fim. Se estivesse no meu poder, todas as plantas e flores seriam de plástico. E a terra seria coberta com cimento, pedras e cerâmica, para evitar a sujeira. As pedras me dão tranquilidade. Elas não se mexem. Ficam onde são colocadas. Como é fácil lavá-las com esguicho e vassoura! Assim, eu não cuidei do jardim. Mas o tranquei com um cadeado, para que os traficantes e os vagabundos não o invadissem.” E com estas palavras entregou ao Senhor dos Jardins a chave do cadeado. O Senhor dos Jardins ficou muito triste e disse: “Esse jardim está perdido. Deverá ser todo refeito. Paulo, Hermógenes: vocês vão ficar encarregados de cuidar desse jardim. Quem já tinha jardins ficará com mais jardins. E, quanto a você, Boanerges, respeito o seu desejo. Você não gosta de jardins. Vai ficar sem jardins. Você gosta de pedras. Pois, de hoje em diante, você irá quebrar pedras na minha pedreira…”
Rubem Alves
Gaiolas ou Asas – A arte do voo ou a busca da alegria de aprender
Porto, Edições Asa, 2004
21 janeiro 2011
CHEGANDO JUNTO NUM MUNDO DE ARTE, CORES E FLORES (clique aqui)
Bela obra de LUCIA SARTO. Gostei da música do vídeo.
20 janeiro 2011
CHEGANDO JUNTO EM ALTA VELOCIDADE...
http://www.youtube.com/watch?v=5BXVA_RgdhU
BOM DIA BRASIL (Globo)
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/01/tornado-causa-destruicao-em-nova-iguacu-no-rio-de-janeiro.html
19 janeiro 2011
CHEGANDO JUNTO NAS CHUVAS DE VERÃO

A TRAGÉDIA EM TERESÓPOLIS
18 janeiro 2011
LUZES

fotos ney (clique para ampliá-las)
De muitas formas as luzes nos dizem, tocam, sensibilizam, guiam, tranquilizam, motivam, lembram, criam, recriam... (ney)
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O "Penso, logo existo", de Descartes (1596-1650) é hoje motivo de muitas polêmicas em torno dos conceitos de mente, consciência, emoção e razão. Sem alguém que a admire, que reconheça seu brilho e suas formas, a Lua não existe. Nem existem os poemas que a fazem personagem da vida e a integram ao teatro dos amores e das paixões.
As cores, da mesma forma, existem somente para o cérebro, capaz de "trabalhar" impulsos elétricos nervosos e transformá-los em uma interpretação particular daquilo que se vê na presença da luz. Um extraterrestre - o "monstrengo" do filme O Predador, por exemplo - habilitado a "enxergar" somente pela decodificação de sinais de calor, teria enorme dificuldade para dialogar com um jardineiro humano sobre flores multicoloridas.
Segundo Antonio Damásio (Iowa-EUA), é chegada a hora de se reconhecer que o espírito habita um organismo vivo, em que o cérebro e o resto do corpo vivem intimamente integrados.
"A emoção e os sentimentos constituem a base daquilo que os seres humanos têm descrito como alma ou espírito humano", escreve. Resumindo as inquietações de muitos de seus companheiros, o neurologista inverte a máxima de Descartes: "existo (e sinto), logo penso".
http://www.imagick.org.br/pagmag/themas2/cerebro.html