31 dezembro 2009

ASSIM NÃO CHEGAREMOS JUNTOS...


Imagem google.

MUITA CHUVA


Minha rua virou um rio desde a manhã deste 31, e a previsão é de mais chuva, inclusive na virada do ano. O jeito é torcer para que diminua a chuva e não estrague a festa do réveillon.

30 dezembro 2009

FELIZ 2010


foto e arranjo (ney) - clique para ampliá-la.
Réveillon em frances significa DESPERTAR (conforme alguns sites no google). FELIZ ANO NOVO! - SAÚDE! tin-tin...

SALUTE!
Um brinde ao que somos e desejamos ser; às nossas coerências e incoerências, as nossas decisões e indecisões. Um brinde aos nossos erros e acertos, e às chances que tivemos para mudar, crescer. Um brinde à luz que emana do afeto, à incógnita do amanhecer, ao brilho do dia, à sutileza do pôr do sol, ao mistério da noite.
Um brinde à música que se ouve e chora de emoção. Um brinde ao beijo dado, que ficou na lembrança, e ao beijo desejado, apenas sonhado. Um Brinde às loucuras cometidas em nome do amor; aos amores passados, presentes e futuros. Um brinde à saudade - porque marcou a presença - E à presença que deixou saudade.
Um brinde a VOCÊ, a MIM, a NÓS! Brindemos, pois, à VIDA! Que ela nos dê força para sermos quem somos. E nos conduza muito mais além. http://alpasxxi.literatura.zip.net/

28 dezembro 2009

FELIZ OLHAR NOVO EM 2010 (Clique aqui)


Foto ney (clique para ampliá-la)
FELIZ OLHAR NOVO - Carlos Drummond de Andrade - Clique no TÍTULO acima ou no endereço que segue: http://www.youtube.com/watch?v=zObIHV_15fE

IMITAÇÃO...


Puxa! Assim não dá... Já tem gente querendo me imitar.

SERÁ QUE VÃO ACREDITAR ?


Será que vão acreditar? ... Ou vão achar que é photoshop? Sonho ou realidade?
... Eu não sei, a postura não me convenceu muito, está mais para um cochilo que ação. Mas pode ser pela tranquilidade, pela experiência, pelo domínio do esporte radical, então eu já faço assim descontraído, relaxado, com desenvoltura. Deve ser isso.

27 dezembro 2009

CHEGANDO JUNTO NO SUCESSO INTERNACIONAL (clique aqui)

Helio dos Passos é a maior revelação da music dance, sucesso internacional, muitos CDs vendidos, um dos vídeos mais vistos no youtube, sucesso na TV. Diretamente de Nova Prata-RS., Helio dos Passos: Clique no endereço abaixo ou no TÍTULO (link)
http://www.youtube.com/watch?v=i_KA3AKojrc

26 dezembro 2009

Faxina da alma (Carlos Drummond de Andrade)


Não importa onde você parou,
em que momento da vida você cansou.
Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo,

é renovar as esperanças na vida e, o mais importante, acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?

Foi aprendizado.

Chorou muito?

Foi limpeza da alma.
Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las um dia.
Sentiu-se só por diversas vezes? É porque fechaste a porta até para os anjos.
Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora.
Pois é... agora é hora de reiniciar, de pensar na luz, de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Um corte de cabelo arrojado diferente, um novo curso, ou aquele velho desejo de aprender a pintar, desenhar, dominar o computador, ou qualquer outra coisa.

Olha quanto desafio, quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando...

Ta se sentindo sozinho?

Besteira, tem tanta gente que você afastou com o seu ‘período de isolamento’.
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para ‘chegar’ perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza, nem nós mesmos nos suportamos, ficamos horríveis.

O mau humor vai comendo nosso fígado, até a boca fica amarga.

Recomeçar...
Hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar? Alto? Sonhe alto!

Queira o melhor do melhor.

Queira coisas boas para a vida.

Pensando assim, trazemos prá nós aquilo que desejamos.
Se pensamos pequeno, coisas pequenas teremos.

Já se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental.
Jogue fora tudo que te prende ao passado, ao mundinho de coisas tristes.

Fotos, peças de roupa, papel de bala, ingressos de cinema, bilhetes de viagens e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados.
Jogue tudo fora, mas principalmente esvazie seu coração.

Fique pronto para a vida, para um novo amor.
Lembre-se, somos apaixonáveis, somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes, afinal de contas, nós somos o ‘Amor’.
Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura.


25 dezembro 2009

DESCENDO A LADEIRA (clique aqui e veja em TELA CHEIA)

Clique em PLAY > na imagem acima, ou no TÍTULO (link), onde poderá ver em TELA CHEIA.

Se depois dos 60 anos a vida é uma ladeira em descida, vale descer de forma radical, apreciando a paisagem, só não vale levar um tombo.

24 dezembro 2009

FELIZ NATAL !


Clique para ampliá-la (foto ney). Coloquei uma iluminação na árvore através do photoshop, desejando luz para todos nós. FELIZ NATAL ! (ney)

FELIZ NATAL !


Clique na imagem para ampliá-la (foto do amigo oculto).

A Guerra dos Palhaços - Mia Couto

Antes de mais nada tenho que pedir desculpas por minha ausência. Não tem sobrado muito tempo, independente disso não poderia deixar de passar no "Chega Junto" e desejar a todos um ótimo Natal e um 2010 com muitas felicidades, mas acima de tudo com muita saúde. 
Vou indo, mas deixando um belo conto de Mia Couto: "A Gerra dos Palhaços". Não tem nada do "espírito natalino", espírito esse que para mim já se foi há tempos, mas é um conto para se ler e pensar, como tudo que Mia Couto escreve.
Espero que gostem.


Boas Festas!

A Guerra dos Palhaços


Uma vez dois palhaços se puseram a discutir. As pessoas paravam, divertidas, a vê-los.
- É o quê?, perguntavam
- Ora, são apenas dois palhaços discutindo.
Quem os podia levar a sério? Ridículos, os dois cómicos ripostavam. Os argumentos eram simples dis­parates, o tema era uma ninharice. E passou-se um in­teiro dia.
Na manhã seguinte, os dois permaneciam, excessi­vos e excedendo-se. Parecia que, entre eles, se azeda­va a mandioca. Na via pública, no entanto, os presentes se alegravam com a mascarada. Os bobos foram agra­vando os insultos, em afiadas e afinadas maldades. Acre­ditando tratar-se de um espectáculo, os transeuntes deixavam moedinhas no passeio.
No terceiro dia, porém, os palhaços chegavam a vias de facto. As chapadas se desajeitavam, os pontapés zumbiam mais no ar que nos corpos. A rniudagem se di­vertia, imitando os golpes dos saltimbancos. E riam-se dos disparatados, os corpos em si mesmos se tropeçando. E os meninos queriam retribuir a gostosa bondade dos palhaços.
- Pai, me dê as moedinhas para eu deitar no pas­seio.
No quarto dia, os golpes e murros se agravaram. Por baixo das pinturas, o rosto dos bobos começava a san­grar. Alguns meninos se assustaram. Aquilo era verda­deiro sangue?
- Não é a sério, não se aflijam, sossegaram os pais. Em falha de trajectória houve quem apanhasse um tabefe sem direcção. Mas era coisa ligeira, só servindo para aumentar os risos. Mais e mais gente se ia juntan­do.
- O que se passa?
Nada. Um ligeiro desajuste de contas. Nem vale a pena separá-los. Eles se cansarão, não passa o caso de uma palhaçada.
No quinto dia, contudo, um dos palhaços se muniu de ‘um pau. E avançando sobre o adversário lhe desfe­chou um golpe que lhe arrancou a cabeleira postiça. O outro, furioso, se apetrechou de simétrica matraca e respondeu na mesma desmedida. Os varapaus assobia­ram no ar, em tonturas e volteios. Um dos espectado­res, inadvertidamente, foi atingido. O homem caiu, esparramorto.
Levantou-se certa confusão. Os ânimos se dividiram.
Aos poucos, dois campos de batalha se foram criando. Vários grupos cruzavam pancadarias. Mais uns tantos ficaram caídos.
Entrava-se na segunda semana e os bairros em re­dor ouviram dizer que uma tonta zaragata se instalara em redor de dois palhaços. E que a coisa escarainuçara toda a praça. E a vizinhança achou graça. Alguns foram visitar a praça para confirmar os ditos. Voltavam com contraditórias e acaloradas versões. A vizinhança se foi dividindo, em opostas opiniões. Em alguns bairros se iniciaram conflitos.
No vigésimo dia se começaram a escutar tiros. Nin­guém sabia exactamente de onde provinham. Podia ser de qualquer ponto da cidade. Aterrorizados, os habitan­tes se armaram. Qualquer movimento lhes parecia sus­peito. Os disparos se generalizaram. Corpos de gente morta começaram a se acumular nas ruas. O terror do­minava toda a cidade. Em breve, começaram os massa­cres.
No princípio do mês, todos os habitantes da cidade haviam morrido. Todos excepto os dois palhaços. Nes­sa manhã, os cómicos se sentaram cada um em seu canto e se livraram das vestes ridículas. Olharam-se, cansados. Depois, se levantaram e se abraçaram, rindo­-se a bandeiras despregadas. De braço dado, recolheram as moedas nas bermas do passeio. Juntos atravessaram a cidade destruída, cuidando não pisar os cadáveres. E foram à busca de uma outra cidade.

22 dezembro 2009

PENSAMENTOS, SONHOS...


Clique na imagem para ampliá-la (foto ney).
Nessa tênue luz dourada deixo meus pensamentos e sonhos soltos, voando na paisagem, como as gaivotas, até se perderem na escuridão da noite, no infinito, e se renovarem numa nova manhã.
Buscam verdades, vagueiam em fantasias, fazem parte da viagem da vida. (ney)

Natal em Brasília


Chegando Junto com o Natal em Brasília(rs)




...passar o vento...

"As vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido".

Fernando Pessoa