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Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade
4 comentários:
Linda poesia de Drummond, Heli. Parabéns!! Um bom final de semana para você, chegando junto envio um grande abraço ;)
Suziley.
Também desejo a você um excelente final de semana.
Como é bom tê-la sempre por aqui chegando junto, sempre com palavras carinhosas.
Pois é amiga, Drummond sempre nos encanta com seus versos e suas palavras sempre chegam junto com os nossos sentimentos.
heli,
Bela imagem, linda poesia de Drummond. Abraço/ney.
Ney.
Eu adorei esta parte do poema:
"A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim".
Desejo a você um excelente final de semana.
Abraços
heli
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