
Anseios
Meu doido coração aonde vais,
No teu imenso anseio de liberdade?
Toma cautela com a realidade;
Meu pobre coração olha que cais!
Deixa-te estar quietinho! Não amais
A doce quietação da soledade?
Tuas lindas quirneras irreais,
Não valem o prazer duma saudade!
Tu chamas ao meu seio, negra prisão!
Ai, vê lá bem, ó doido coração,
Não te deslumbres o brilho do luar!...
Não 'stendas tuas asas para o longe..
Deixa-te estar quietinho, triste monge,
Na paz da tua cela,a soluçar...
Não ouso comentar Florbela mas comento seu bom gosto.
ResponderExcluirBarbara
ResponderExcluirQue gentileza a sua! Muito obrigada.
Amiga Dulce,
ResponderExcluirAgora não aguentei, o nó na garganta e os olhos rasos de água.
A Florbela Espanca tem este efeito em mim.
Beijo
Ná
Ná
ResponderExcluirEm mim também, minha amiga. Às vezes penso que, se fosse poetisa, esses seriam versos escritos por mim, porque exprimem muito dos meus sentimentos...
Beijos e lindo domingo.
Dulce.
ResponderExcluirEstou meio sumida, mas tenho sempre dado uma passada por aqui.
Linda poesia, muito boa a escolha da postagem.
Belo domingo para você e seus familiares.
aodrei o poema
ResponderExcluirHeli
ResponderExcluirAh, minha amiga, o importante é que você fique bem. Venha quando puder, estaremos sempre aqui de braçoa e corações abertos para voce.
Que seu domingo seja lindo.
beijos
Paloma
ResponderExcluirObrigada.
Foi um prazer te-la aqui.
Olá Dulce. LIndo poema. . . como alimenta nosso coração absorver essa letra com sentimentos tão profundos. Bom domingo. Beijos
ResponderExcluirIrene Moreira
ResponderExcluirFlorbela sempre nos toca profundamente,
Obrigada e bom final de domingo para você também.
bjs