23 março 2009

A POESIA DE THIAGO DE MELLO


O FULGOR DO SONHO


De tudo o que já me deu
agradeço à vida o sonho
da rosa que não ganhei.

Minha mão não alcançou
a estrela que desejei.
Seu fulgor o sonho inventa,
invisível no meu peito.

O navio embandeirado
que espero desde criança
está custando a chegar.

Não faz mal, canta o meu sonho,
nas águas que ele navega

Sabem a sal de esperança.
Nada perdi... como posso
perder o que nunca tive?

Vivo a vida do meu sonho,
meu sonho, de sonho vive.

2 comentários:

  1. Dulce, esse poema do Thiago de Mello é maravilhoso e é gostoso viver a vida dos nossos sonhos e saber que os sonhos vivem.
    Valeu pela postagem,
    bjs
    Heli

    ResponderExcluir
  2. Heli
    também gosto muito dele.
    Obrigada.
    bjs.

    ResponderExcluir