Espaço disponível para que todos possam "chegar junto" com textos, fotos, artigos, links...
22 dezembro 2008
Então É Natal
Simone
Composição: Versão: Cláudio Rabello
Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, do amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é Natal, pro enfermo e pro são.
Pro rico e pro pobre, num só coração.
Então bom Natal, pro branco e pro negro.
Amarelo e vermelho, pra paz afinal.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Então é Natal, o que a gente fez?
O ano termina, e começa outra vez.
E Então é Natal, a festa Cristã.
Do velho e do novo, o amor como um todo.
Então bom Natal, e um ano novo também.
Que seja feliz quem, souber o que é o bem.
Harehama, Há quem ama.Harehama, ha...
Então é Natal, e o que você fez?
O ano termina, e nasce outra vez.
Hiroshima, Nagasaki, Mururoa...
É Natal, É Natal, É Natal.
Histórias sobre o Natal
"...e sairam eles, pelas solidões dos desertos, montados em seus camelos, atraídos pela luz de uma estrela..."
Dizem que eram reis. Não eram. Um rei que abandonasse o reino e saísse a andar pelos caminhos do mundo seguindo a luz de uma estrela seria deposto pelos generais: havia enlouquecido.
Não, não eram reis. As Sagradas Escrituras dizem que eram magos. O dicionário Webster me informou que "mago" designava, originalmente, alguém "pertencente a uma casta de pessoas educadas e eruditas na antiga Pérsia". Alguém que vivia para estudar, para saber. Próximo a um filósofo. Os magos desta estória consultavam os astros no céu para compreender o caminho dos homens na terra. Eram astrólogos. Para a astrologia os céus são um espelho onde os mistérios da terra aparecem resolvidos.
Pois estes magos, examinando os céus, descobriram uma estrela brilhante como nenhuma outra. Ficaram fascinados com seu brilho. E essa estrela lhes contou que ela, desde tempos imemoriais, estivera procurando a mesma coisa que eles procuravam. Seus raios haviam varrido o universo desde o início até o seu fim, na busca daquilo que dá sentido ao existir. Inutilmente.
Mas, de repente, quando seus raios acidentalmente incidiram sobre este planeta insignificante chamado Terra, encontraram um brilho que não haviam encontrado em lugar algum. Ela compreendeu, então, que aquilo que ela havia procurado nos céus não se encontrava nos céus, entre as estrelas. Se encontrava na Terra. A estrela disse então aos magos que deixassem de olhar para ela. Que olhassem antes para o lugar, na Terra, que sua luz iluminava.
Foi assim que a sua longa jornada começou, seguindo o caminho que a luz da estrela indicava. E, ao final de sua longa peregrinação, chegaram ao lugar procurado. Banhado pela suave luz azul da estrela, em meio a vacas, jumentos e palha, se encontrava um nenezinho. Eles, então, foram iluminados. Não pela luz da estrela. Mas pela luz da criança.
Perceberam que sua busca havia chegado ao fim. Aquilo que os adultos esqueceram e que a sabedoria busca - as crianças sabem. Ser sábio é ser criança. O universo é um berço onde dorme uma criança. E desde aquele dia eles deixaram de olhar para as estrelas e passaram a olhar para as crianças.
19 dezembro 2008
NATAL INFORMÁTICO -
Dê um CLIQUE DUPLO neste NATAL!
ARRASTE JESUS para seu DIRETÓRIO PRINCIPAL.
SALVE-O em todos SEUS ARQUIVOS PESSOAIS.
SELECIONE-O como seu DOCUMENTO MESTRE.
Que Ele seja seu MODELO
para FORMATAR sua vida:
JUSTIFIQUE-a e ALINHE-a
À DIREITA e À ESQUERDA,
sem QUEBRAS na sua caminhada.
Que Jesus não seja apenasum
ÍCONE, um ACESSÓRIO,
uma FERRAMENTA, um RODAPÉ,
mas o CABEÇALHO,
a LETRA CAPITULAR,
a BARRA DE ROLAGEM de seu caminhar.
Que Ele seja a FONTE da graça
para sua ÁREA DE TRABALHO,
o PAINTBRUSH para COLORIR seu sorriso,
a CONFIGURAÇÃO de sua simpatia,
a NOVA JANELA para VISUALIZAR
o TAMANHO de seu amor,
o PAINEL DE CONTROLE,
para CANCELAR seus RECUOS
COMPARTILHAR seus RECURSOS e
ACESSAR o coração de suas amizades..
COPIE tudo que é bom
DELETE seus ERROS.
Não deixe à MARGEM ninguém,
ABRA as BORDAS de seu coração,
REMOVA dele o VÍRUS do egoísmo.
Antes de FECHAR,
Coloque JESUS nos seus FAVORITOS
e seu Natal será o ATALHO
de sua felicidade!
CLIQUE agora em OK
para ATUALIZAR
seus CONTEÚDOS!
Recebido através de e-mail do amigo Ney
18 dezembro 2008
Cartão de Natal criativo!!!Clique aqui
Exaltação do amor
sofrer mais, mal maior, extraordinário,
sofrerei tudo o quanto necessário
para a estrêla alcançar... colher a flor...
Que seja imenso o sofrimento, e vário!
Que eu tenha que lutar com força e ardor!
Como um louco talvez, ou um visionário
hei de alcançar o amor... com o meu Amor!
Nada me impedirá que seja meu
se é fogo que em meu peito se acendeu
e lavra, e cresce, e me consome o Ser...
Deus o pôs... Ninguém mais há de dispor!
Se êsse amor não puder ser meu viver
há de ser meu para eu morrer de Amor!
(Poema de JG de Araujo Jorgedo livro -Bazar de Ritmos- 1935)
Falando em estresse e pressa vai aí uma fábula para descontrair um pouquinho...
Esta é a fábula de um Alto Executivo que, estressado, foi ao psiquiatra.
Relatou ao médico o seu caso e 'O psiquiatra, experiente, logo diagnosticou:
O Sr. precisa se afastar por duas semanas da sua atividade profissional. Éconveniente que vá para o interior, se isole do dia-a-dia e busque algumasatividades que o relaxem. Então o nosso executivo procurou seguir asorientações... Munido de vários, livros, CDs e laptop, partiu para afazenda de um amigo.'Passados os dois primeiros dias, o nosso executivojá havia lido dois livros e ouvido quase todos os CDs. Continuavainquieto. Pensou então que alguma atividade física seria um bom antídoto para a ansiedade que ainda o dominava. Chamou o administrador da fazendae pediu para fazer algo. O administrador ficou pensativo e viu uma montanha de esterco que havia acabado de chegar. Disse ao nosso executivo: O Sr.pode ir espalhando aquele esterco em toda aquela área que será preparada para o cultivo. O administrador pensou consigo: "Ele deverá gastar umasemana com essa tarefa". Ledo engano. No dia seguinte o nosso executivo já tinha distribuído o esterco por toda a área.
O administrador então lhe deu a seguinte tarefa, abater 500 galinhas com uma faca. Essa foi fácil em menos de 3 horas já estavam todas prontas para serem depenadas. Pediu logo uma nova tarefa.
O administrador então lhe disse: Estamos iniciando a colheita de laranjas.O Sr. vá ao laranjal levando três cestos para distribuir as laranjas portamanho. Pequenas, médias e grandes. No fim daquele primeiro dia o nosso executivo não retornou. Preocupado, o administrador se dirigiu ao laranjal.Viu o nosso executivo com uma laranja na mão, os cestos totalmente vazios, falando sozinho:
Esta é grande. Não, é média. Ou será pequena??? Esta épequena. Não, é grande. Ou será média??? - Esta é média. Não, é pequena. Ou será grande???
Moral da história: '"Espalhar merda e cortar cabeças é fácil. O difícil é tomar decisões
Feliz Natal a todos!!
Agora que estou de férias, quero ver se me dedico um pouco mais ao blog e trago algumas postagens interessantes para cá.
Também quero desejar a todos um doce e adorável Natal, onde Jesus possa realmente nascer em nossos corações e nos dê muita paz, muito amor e muita união.
UM NATAL DE CHEGAR JUNTO
Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto e photoshop ney).
E volto aqui ao velho e doce convívio do CHEGA JUNTO para desejar a todos nós do planeta terra um FELIZ NATAL. Andei meio distante por causa do meu blog pessoal, mas continuo chegando junto neste espaço onde deixamos tantas mensagens e tem muito de nós em suas inúmeras mensagens.
PAZ, AMOR E ALEGRIAS !
06 dezembro 2008
As cores da escola
(Marta Reis)
RIO - Foi estudando para sua tese de doutorado em Educação, concluída na UFRJ, que a pedagoga Maria Lúcia Rodrigues teve a sorte de esbarrar com fotos do fim do século XIX e início do XX, que comprovavam - ao contrário do que pensavam alguns estudiosos - que a inclusão de professores negros nas escolas aconteceu bem antes de 1960. Lúcia não consegue precisar exatamente quando isso de fato ocorreu, mas assegura que tenha sido antes mesmo do fim da escravidão. As imagens guardadas pela pesquisadora ao longo de dez anos foram transformadas no livro "A cor da Escola - Imagens da Primeira República" (Ed.UFMT / Estrelinhas), Entre 1910 e 1930 ocorreu um processo de branqueamento das posições de prestígio e das salas de aula.
O exemplar é recheado de 54 fotos raras e inúmeros textos que contam a história dos primeiros professores e alunos negros nas escolas da Primeira República (1889 a 1930), nos estados do Rio de Janeiro e Mato Grosso. De acordo com Lúcia, naquela época os negros ocupavam cargos de destaque nas escolas públicas - eram diretores, por exemplo - e representavam boa parte do quadro de docentes. Da mesma forma, alunos brancos e negros dividiam a mesma sala de aula, em semelhante proporção.
- Escrevi diversos artigos sobre o assunto e as pessoas diziam que eu era louca, que os negros só começaram a estudar para ser professor na década de 1960. Então, me senti desafiada a provar aquilo. Demorou dez anos, desde o dia que achei a primeira foto, mas aí está o resultado - comemora Lúcia, que é pesquisadora associada do Programa de Educação sobre o Negro na Sociedade Brasileira, da UFF, e professora da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).
Reforma educacional afasta os negros das escolas
Segundo a pesquisadora, mesmo antes do fim da escravidão, o Brasil tinha milhares de negros livres que se preocupavam com a educação de seus filhos ou se destacavam no magistério. No entanto, como comprovam as imagens do livro, eles foram desaparecendo aos poucos, até se tornarem uma pequena minoria nas escolas públicas da época.
- Entre 1910 e 1930 ocorreu um processo de branqueamento das posições de prestígio e das salas de aula. Muitos intelectuais achavam que a solução para o desenvolvimento do Brasil era a imigração da população européia. Então, foram criadas regras para afastar os negros.
As normas fizeram parte de uma reforma educacional brasileira do início do século passado, que no Rio aconteceu em 1927. Pelas regras implementadas, professores com mais de quatro obturações dentárias, sem algum dos dentes, ou não nascidos na cidade do Rio de Janeiro não eram aceitos nas escolas. Além disso, foi criado um programa de estímulo à aposentadoria, conta Lúcia.
- Com os alunos, o processo foi parecido. Eles precisavam preencher um formulário escolar que mais parecia uma ficha médica, que acabava por discriminar os mais pobres, em sua maioria negros.
Cotas contribuem para a formação de uma elite negra, dia Lúcia
O resultado dessa política, a professora acredita, é sentido ainda hoje no reduzido número de negros no magistério - apenas 4,3%, segundo dados do último Censo - e nas universidades. Para resolver o problema, ela se diz a favor da reserva de vagas para estudantes negros, adotada por algumas instituições, entre elas a Uerj.
- Pesquisas já comprovaram que os cotistas não diminuíram a qualidade do ensino dessas universidades. Pelo contrário, eles são os mais esforçados. As políticas afirmativas são essenciais para que criemos uma elite negra no país. Se elas não são a solução definitiva, são pelo menos a temporária - defende.
O Globo, 5 dez. 2008-12-06
[Fotos do livro disponíveis em: http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2008/12/04/livro_resgata_as_primeiras_imagens_de_professores_alunos_negros-586844242.asp]
05 dezembro 2008
"Educacionista"
Segundo o prof. Cristovam Buarque "Os abolicionistas defendiam a abolição; os "educacionistas" defendem o educacionismo, uma concepção de que o que interessa para construir um país justo e eficiente não é tirar o capital do capitalista e colocar na mão do trabalhador ou do Estado, mas pegar o filho do trabalhador e colocar na escola do filho do patrão, fazer com que as escolas sejam iguais para todos neste País."
Leiam o discurso do Senador Cristovam Buarque, publicado no Diario do Senado Federal, no link abaixo. Ele fala do IDEB, da federalização das escolas públicas, que considero uma excelente ideia, que so´poderia sair da mente excepcional de um educador do quilate do Sr. Cristovam Buarque.
http://www.senado.gov.br/sf/publicacoes/diarios/pdf/sf/2008/06/26062008/23861.pdf
16 novembro 2008
20 outubro 2008
POR ONDE ANDOU CRESCENDO AQUELA DANADINHA...
Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como pássaros tagarelas em árvores estagnadas.
Crescem sem pedir à vida. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias e de igual maneira. Crescem de repente!
Um dia, sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade, que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Que é que acontece à pázinha de brincar na areia, às festinhas de aniversário com palhaços e ao primeiro uniforme do colégio.
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil . . . E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça!
Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos.
Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme da sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros.
Ali estamos nós, com os cabelos esbranquiçados. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente, com os erros que esperamos que não repitam.
Sim . . . há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás do carro e passaram para o volante de suas próprias vidas!
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Não os levamos suficientemente ao Playcenter, ao shopping; não lhes demos suficientes hambúrgueres e Coca-Colas; não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado. Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio, subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chiclete e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas “pestes”.
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito. Nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: a qualquer momento podem dar-nos netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estafado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso os avós são tão descomedidos a distribuírem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto!
Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais antes que eles cresçam.
Aprendemos a ser filhos depois que fomos pais . . .
Só aprendemos a ser pais depois que somos avós . . .
Affonso Romano de Sant’Anna
19 outubro 2008
17 outubro 2008
FEIRA LIVRE
Aqui na FEIRA abóbora é abóbora, tem frutas, verduras e legumes, plantou, regou, vendeu e comeu, não tem essa de ser um ATIVO virtual, virar papel especulativo, mercado futuro.Às vezes eles ficam meio espertos, cobram mais caro que os supermercados, não têm alguns cuidados, é bom sempre ficar de olho.Mas agora não podem mais gritar seus preços, são exigidas condições de higiene, padrão nas barracas, os gritos e comportamentos insanos ficaram só mesmo no mercado global, onde um espirro derruba as bolsas do mundo inteiro.As feiras são palcos de muitas histórias, personagens, sons, cores, cheiros, de algum modo sempre estão presentes nesse nosso caminhar, no passado, infância, em algum momento da vida. Então cliquei esse momento, de uma feira aqui bem próxima, que vejo aqui da janela, e vou toda quarta-feira, e lembro dos meus pais, e daquelas feiras de antigamente que eram bem mais coloridas e movimentadas.Vai uma abóbora ai!?
16 outubro 2008
O TEMPO
'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho, a casca dourada e inútil das horas.Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo, a única falta que terá, será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'
Mário Quintana
15 outubro 2008
Dia do professor...
O professor anda meio esquecido, não é uma data em que a mídia esteja investindo e com isso a figura tão idolatrada do professor no passado, atualmente tem outra versão.
O Professor Morde a Realidade
O professor é um maníaco ou não é nada. O professor é um alienador ou não serve. Essas duas normas precisam ser observadas, caso contrário, não temos educação.
O professor é um maníaco, pois entra ministro da educação e sai ministro, entra secretário e sai secretário, entra governo e sai governo e nada melhora a condição de trabalho e salário do professor, mas ele continua lá, firme, com mania de ensinar.
O professor é um alienador, pois ele precisa alienar as crianças e jovens de uma situação de "monólogo" para vinculá-los a uma situação de diálogo; deve fazer os estudantes atravessar a ponte do saber que possuem para entrar no ambiente dos saberes que a cultura universal abriga. E isso, a despeito das "pedagogias descabeladas" que algum novo burocrata da educação quer lhe enfiar goela abaixo.
Essa postura de maníaco e de alienador é que garante ao bom professor que ele resista à campanha de difamação que criam contra ele, exatamente quando divulgam pesquisas dizendo que ele é mal formado sem divulgar, junto disso, sua história: quanto é seu salário, em que condições ele se formou e como que ele consegue trabalhar na escola pública abandonada pelo Estado. Aliás, o Estado só aparece para jogar trabalho burocrático sobre ele, e fingir que lhe dá bônus, quando apenas cria mecanismos de falsa premiação que, na verdade, são mecanismos de punição por faltas não cometidas.
Politicamente o professor enfrenta um governo federal que transformou o piso salarial em teto, em algumas regiões, e em outras apenas colocou um piso para municípios sem recursos. Cultural e ideologicamente o professor enfrenta a Revista Veja, que visa destruir seus heróis, como tem tentado fazer – felizmente sem êxito – com Paulo Freire, ou simplesmente colocar uma campanha para abaixar seu salário, dizendo que salário não melhora a condição intelectual do professor.
Na parte técnica, tem de enfrentar tipos como Gilberto Dimenstein, que parecem bem intencionados, mas que "não sabem das coisas". Por esses dias o jornalista divulgou uma pesquisa da Fundação Carlos Chagas (encomendada pelo Grupo Positivo?) dizendo que os professores não sabem ensinar matemática, e que isso era devido à falta de "metodologia" nos cursos de pedagogia. Ora, nós todos sabemos que o problema do ensino de matemática e ciências não é este, mas é, sim, um velho drama: a cultura brasileira não valoriza, entre as crianças, esse tipo de saber e joga para o magistério – por uma série de fatores – os que menos gostam dessas disciplinas, ou melhor, os que menos gostam da cultura em geral.
Novamente, a questão salarial é o peso central, que faz com que o magistério tenha gente menos apta. Melhorando salários, melhoramos o nosso exército de professores. É assim em todo e qualquer país. Pedagogia é algo que só vinga se os professores ganham bem e são bem formados. Fora disso, a pedagogia tem muito pouco a fazer. Aliás, quanto a isso, nem mesmo a "pedagogia de Paulo Freire" pode lutar. Quando Freire pensou em uma pedagogia eficaz, mesmo em condições de pobreza, ele a imaginou motivado por uma situação política de renovação ou revolução, mas não no contexto do marasmo político.
Nessa luta cotidiana, o professor que está na sala de aula enfrenta a violência. Há dados que mostram que 80% dos professores do Estado de São Paulo já foram agredidos ao menos uma vez em sala de aula – agredidos fisicamente! Por alunos!
Mas, a despeito disso tudo, o professor continua seu trabalho, pois é maníaco. Ele aliena, pois quer fazer a educação se efetivar segundo a etimologia da palavra, que tem a ver com "puxar pelos cabelos", arrancando o aluno de uma situação para elevá-lo para outra, em uma acepção, e também tem a ver com "promover o que há no interior do aluno", em outra acepção – pois a palavra educação vem de educare e educere.
Neste dia do professor, em 2008, eu aponto para cada herói da sala de aula no Brasil e digo: vocês devem continuar, pois o ministro e a mídia passam, e vocês sempre ficarão. Vocês mordem a realidade, os outros, seus detratores, mordem a si mesmos.
Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo
12/10/2008
12 outubro 2008
Ser criança é...
É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco
É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos
Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.
É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.
Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.
Ser criança é o que a gente nunca deveria deixar de ser.
(Gilberto dos Reis)
SALVE O DIA DAS CRIANÇAS !
Só as crianças e os bem velhinhos conhecem a volúpia de viver dia a dia, hora a hora, e suas esperanças são breves.
Mario Quintana
Quando guri, eu tinha de me calar, à mesa: só as pessoas grandes falavam. Agora, depois de adulto, tenho de ficar calado para as crianças falarem.
Mario Quintana
Todas as grandes personagens começaram por serem crianças, mas poucas se recordam disso.
Antoine De Saint Exupéry
09 outubro 2008
Abelha e mel...
...Ide para os vossos campos e jardins e aprendereis que o prazer da abelha consiste em retirar o mel da flor.Mas também a flor tem prazer em dar o seu mel à abelha.Pois para a abelha a flor é uma fonte de vida. E para a flor a abelha é mensageira de amor.E, para ambas, abelha e flor, o dar e o receber de prazer é uma necessidade e um êxtase.khalil gibran
08 outubro 2008
DOCES LEMBRANÇAS DA JUVENTUDE
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Anos dourados
Mágicos
Românticos
Sonhadores
Dançantes
Valsas
Boleros
Rosto colado
Bossa Nova
Rock and roll
Clubes
Formaturas
Debutantes
Carnaval
Reveillon
Praia
Frescobol
Trampolim
Bronzeador
Short e Maiô
Reunião
Violão
Esquínas
Botecos
Alegria
Pracinha
Lua
Encontro
Mãos dadas
Olhares
Carinhos
Beijos
Matinês
Lanterninha
Drops e bombons
Olá!
Muito prazer
Posso falar com você
Vamos dançar?
Sim.
THE END. - texto ney - foto ney 1967.
07 outubro 2008
Belas fotos Ney...
Parabéns pelo bom gosto nas clicadas em sua máquina!
AS ÁRVORES
Clique sobre a imagem para ampliá-la.
Sempre volto àquela praia, onde nós nos conhecemos. Busco na areia teus passos, desfeitos há tantos anos... Lembrança é tudo que temos, daqueles tempos de outrora . Foram tantos os outonos... Desfizeram-se em sonhos, os laços que nos uniram, e o tempo em que convivemos... Dissolveram-se no mar, o som de nossas vozes. Tento reencontrar o nosso riso fácil. As nossas auras puras ...tento retê-las, saciadas de amor, e de alegria capazes de tudo transformar, mas já não posso vê-las... Me deparo com a amplidão azul do céu, unida a amplidão azul do mar... Tão longe, tão distantes! Lá na linha do horizonte mar e céu se encontram, se fazem um... Ensinam o que é amar... Na praia, estou eu tão só, tão pequenina... me faço de menina , e pelo sonho me deixo levar... Faço da realidade uma quimera, ainda é tempo de amar. Sento-me na areia, deixo o tempo passar...Isadora Cristina Jacob Moreira.
04 outubro 2008
02 outubro 2008
01 outubro 2008
30 setembro 2008
Lixo
Fernanda Torres
Passei as festas de fim de ano em Fernando de Noronha, minhaadorada ilha. Lá, por acaso, comemorei o Natal com uma família vindade São Paulo, hospedada na mesma pousada que eu. O pai tinha um fortesotaque do interior do Paraná e nos disse, com um sorriso maroto, queera lixeiro.
Ficamos curiosos e ele acabou contando sua saga. Nascidona roça paranaense, foi tentar a sorte em São Paulo há mais de trintaanos, com uma mão na frente e outra atrás. Depois de muitos bicos esem nenhum futuro no horizonte, percebeu no ramo da carne umapossibilidade de sustento.
Começou a vender jornal velho a preço debanana aos açougues da região. Na época, olha como isso é antigo,ainda se embrulhava carne com jornal e reciclar era um verbo queninguém conjugava. O paranaense era um homem de visão. Depois dabem-sucedida experiência com o jornal velho, e acometido por uma fortecompulsão, passou a olhar o lixo com olhos de cobiça.
Cresceu e hoje domina o mercado de reciclagem de latas de alumínio em São Paulo.
Mandei importar três máquinas.
Dá vontade de chorar – disse ele.
– Você vê entrar o lixo de um lado e sair ouro do outro, ouro!
Apesar de o Brasil ser um dos maiores produtores mundiais dealumínio, o país exporta tudo o que extrai do solo, nada fica aqui.Praticamente todo o alumínio consumido no país vem das ruas, da forçageológica de formiguinhas humanas que sustentam empresas de pequeno,médio e grande porte. Atualmente, a família que passava férias emNoronha é abastecida por dezenas de cooperativas de coleta, homens emulheres sem grandes perspectivas que encontram nas latinhas ummercado informal de sustento, exatamente como o herói desta crônica,há quarenta anos.Todos eles trabalham no ramo, sorrindo de orelha a orelha,querendo seguir o faro do pai. A filha revende o papel usado doescritório nos bairros menos favorecidos da capital paulista.
Os olhos do pai brilham quando fala da fortuna que é possível fazer com pneu,pilha, garrafas pet, restos de computador... Este é um novo negócioque o paranaense morre de pena de não ter mais idade para explorar: osincontáveis materiais preciosos contidos no lixo tecnológico doscelulares, bips e videogames. Ele falava em tecido de garrafa, deouro, platina e cobre vindos de pilhas usadas, de asfalto de altíssimonível retirado de pneus velhos. Ele me esclareceu a respeito do quepode render um aterro de lixo bem estruturado. Fiquei fascinada comaquele homem, um jeca-tatu visionário made in Brazil.
O lixo é o grande desafio do futuro.
Esqueça a arte, a ciência...
Se o homem não aprender a dar conta de seus dejetos, afundará nessemar de lama. O antropólogo Jared Diamond, em seu livro Colapso,escreve sobre um amigo da República Dominicana que profetiza, diantede uma praia coberta de sujeira, que a humanidade vai ser soterradapelo próprio lixo. Dizem que existem verdadeiros vórtices de imundicelevados pelas correntes no meio dos oceanos, lixões à deriva.
Saí de Noronha convencida de que deveria montar uma firma dereaproveitamento de lixo, querendo juntar pneu, explorar os metais daspilhas velhas. Desisti assim que botei o pé em casa e voltei para oque sei fazer. Mesmo assim, voltei diferente. Passei a separar o lixo com mais seriedade e a recusar os zilhões de sacolas de plástico queme oferecem cada vez que compro uma aspirina. Uso minha shopping bagcom mais freqüência e me revolto com o tamanho das embalagens dosbrinquedos dos meus filhos. São cinqüenta camadas de plástico duro,inviolável, que, conforme abrimos, se multiplicam em mil. No fimrestam um brinquedinho e uma montanha de lixo ao lado.Lembro do tempo em que eu admirava o excesso de invólucros dossupermercados americanos, a quantidade de isopor para embalar umafruta, as cinqüenta sacolas para presentear um anel, uma prosperidadeque hoje mais me parece ignorância.
Já o paranaense, por mim, levava oPrêmio Nobel da Paz na Consciência. Ele merece.
29 setembro 2008
SÓ PARA VOCÊ
De olhos bem abertos...(Clique aqui)
TOTALMENTE RECORD NA INTERNET:
O VÍDEO ESTÁ RODANDO O PLANETA TODO E JÁ FIZERAM ATÉ VERSÃO EM PORTUGUÊS.
VEJA NO YOUTUBE:
http://br.youtube.com/watch?v=khZQHyVD88s
28 setembro 2008
Sociedade
O homem disse para o amigo:
– Breve irei a tua casa
e levarei minha mulher.
O amigo enfeitou a casa
e quando o homem chegou com a mulher,
soltou uma dúzia de foguetes.
O homem comeu e bebeu.
A mulher bebeu e cantou.
Os dois dançaram.
O amigo estava muito satisfeito.
Quando foi hora de sair,
o amigo disse para o homem:
– Breve irei a tua casa.
E apertou a mão dos dois.
No caminho o homem resmunga:
– Ora essa, era o que faltava.
E a mulher ajunta:
– Que idiota.
– A casa é um ninho de pulgas.
– Reparaste o bife queimado?
O piano ruim e a comida pouca.
E todas as quintas-feiras
eles voltam à casa do amigo
que ainda não pôde retribuir a visita.
Memória
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Carlos Drummond de Andrade
A UMA ÁRVORE
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"Versos A Uma Árvore"
Naquela árvore vejo o meu próprio destino:
- brota da terra, cresce, reverdece e enflora!
ontem, - pequeno arbusto humilde e pequenino,
tronco a elevar-se altivo pelo espaço, - agora...
Naquela árvore vejo a minha própria vida,
veio do mesmo pó de onde todos brotamos,
e no esforço da luta e na ânsia da subida
desconjuntou seus galhos... retorceu seus ramos! ...
Em mim, o homem rasgou minha alma e a encheu talvez
de feridas mortais e eternas cicatrizes
nela, - o tronco marcou, quebrou seus ramos, fez
talhos por onde foge a seiva das raízes...
Naquela árvore humana um destino se encerra:
para viver: - lutou! ... para subir: - sofreu!...
E transformou em flor e em fruto o húmus da terra,
e indiferente, ao mundo, os ofertou como eu!
Se se cobriu de folhas, de botões surgidos
à flor da fronde assim como pingos de aurora,
- por dentro, os galhos tortos, rudes, retorcidos,
são as ânsias de dor que ninguém vê por fora...
Por consolo, - quem sabe? - a Natureza deu
ao peito de alguns homens coração de poeta,
assim como as ramagens do arvoredo, encheu
com a música das aves, gorjeante e inquieta...
Naquela árvore, vejo a minha própria vida;
no ser: - a mesma seiva bruta e dolorida;
na face: - a fronde em flor sob a luz e os orvalhos...
E o seu consolo e o meu, e o consolo da gente,
são os pássaros a encher de sons alegremente
as dores e as torturas íntimas dos galhos! ...
(Poema de J. G. de Araujo Jorge,do livro " AMO ", 1938)
27 setembro 2008
ACHEI A PARCEIRA CERTA PARA DANÇAR...
http://www.youtube.com/watch?v=vQvJcQbVKWs
26 setembro 2008
CANTO DE ONTEM - J.G. de Araujo Jorge
Clique sobre a imagem para ampliá-la (foto ney).
Vamos, põe teu braço no meu braço, vamos recordar
os velhos tempos
do nosso amor.
Passeávamos assim,
e que frias eram as tuas mãos
no momento do encontro,
e que dóceis teus lábios depois da rendição.
Muitas vezes perdi-me em teus lábios e não soube voltar.
Que era o mundo senão um punhado de perspectivas
que saíam do ponto coração
e se perdiam nos teus olhos?
Tanta cousa esperamos e alguma cousa colhemos
mas que triste, amor, este todo-o-dia matando
o que esperávamos jamais ser tocado pelo tempo.
Tu me queres ainda, eu sei que te aninhas, por hábito ou por frio
junto ao meu corpo, e esperas.
E eu te quero ainda, muito mais pelo que deixaste
nas raízes mergulhadas
e pelo que representas nas nuvens que se acumulam
do que pelo momento de tédio e ternura, elementos
do nosso coquetel cotidiano…
Vamos, põe teu braço no meu braço, como antigamente,
entrega-me docilmente os teus lábios, e pensa
que eu te beijo há mil anos, num tempo em que seremos
sempre os mesmos
e o nosso amor imortal.
SAUDADES
Casimiro de Abreu
Nas horas mortas da noite
Como é doce o meditar
Quando as estrelas cintilam
Nas ondas quietas do mar;
Quando a lua majestosa
Surgindo linda e formosa,
Como donzela vaidosa
Nas águas se vai mirar!
Nessas horas de silêncio
De tristezas e de amor,
Eu gosto de ouvir ao longe,
Cheio de magoa e de dor,
O sino do campanário
Que fala tão solitário
Com esse som mortuário
Que nos enche de pavor.
Então - Proscrito e sozinho -
Eu solto aos ecos da serra
Suspiros dessa saudade
Que no meu peito se encerra
Esses prantos de amargores
São prantos cheios de dores:
Saudades - Dos meus amores
Saudades - Da minha terra!
Falando em milagres...ou sonhos?
Mas em quem devemos votar?
Acho que só um milagre dá jeito nessa nossa Nação de políticos corruptos.
Certamente as atividades políticas em geral são irrelevantes para a Sociedade, mas extremamente lucrativas para os financiadores de campanha dos legítimos representantes dos ricos, que constituem a maioria dos políticos. No Judiciário é a mesma coisa, ainda que não haja eleições. A compra de sentenças e de magistrados, aceleração e atraso de processo é feita diretamente. É o privilégio do capital!
Mas cada povo tem o governo que merece!
Será que o dia em que a massa ignara aprender que pobre deve votar em pobre, trabalhador em trabalhador, negro em negro, mulher em mulher, índio em índio, homossexual em homossexual, deficiente em deficiente, etc., isto vai mudar?
A questão é se este dia vai chegar ainda neste milênio... ?
Ou antes do suicídio coletivo da humanidade?
Ou será que o milagre ainda pode ocorrer através da EDUCAÇÃO?Com escolas de qualidade onde o conhecimento ocorra de modo a dar novos rumos ao destino do Planeta?
Sei lá...
Duvido que a coisa mude sem uma educação que eduque e ensine a pensar criticamente.
MILAGRE
25 setembro 2008
CAMINHAR DESCALÇO
24 setembro 2008
AINDA SOBRE O TEXTO DE HOJE...
Clique sobre a imagem para ampliá-la. (foto ney - JB Rio).
No texto, hoje postado, diz que Rubem Alves ama Deus, mas tem sérios problemas com o que as pessoas pensam e/ou dizem a Seu respeito.
As crianças não têm idéias religiosas, mas têm experiências místicas. Experiência mística não é ver ser do outro mundo. É ver este mundo iluminado pela beleza.
Também não entendo essa idéia de se apoderar do Criador/Criação, jogar sobre os ombros Dele todas as nossas possíveis dificuldades e mazelas, guerras e terror, temê-lo ao invés de amá-lo, estabelecer preceitos próprios para alcançá-lo, como se nós humanos pudéssemos ser donos da verdade e do mistério da vida. Afinal, a grandeza da criação não seria tudo isso a nossa volta?
VOLTANDO A UM DOS TEXTOS DO RUBEM ALVES
ADEUS À VISTA DA MINHA VARANDA.
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Eram 3 belas casas com piscinas, virou um buraco e um stand de venda, e vem subindo a construção, chegando na minha varanda, adeus ao sol nascendo, à lua aparecendo enorme por trás do morro, as árvores, passarinhos, a NAMORADEIRA ficou triste, eu pintei os olhos e os lábios dela mas não adiantou, o CALOPSITA nem quis olhar. É a selva de pedra.
EDUCAR PARA O MUNDO.
http://www.slideshare.net/guestb75b71/educar-presentation-597998?type=powerpoint
“Quando a gente abre os olhos, abrem-se as janelas do corpo, e o mundo aparece refletido dentro da gente.”
“Quem não muda sua maneira adulta de ver e sentir e não se torna uma criança jamais será sábio.”
“Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá razões para viver.”
“Para as crianças, tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de caramujo, o vôo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pipa no céu, um pião na terra. Coisas que os eruditos não vêem.”
“Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias, nomes latinos – mas esqueci.
Mas nenhum professor jamais chamou a minha atenção para a beleza de uma árvore...
... ou para o curioso das simetrias das folhas.”
“Sinto-me nascido a cada momento para a eterna novidade do mundo. A última coisa que se pode sentir diante da eterna novidade do mundo é tédio. O pensamento é uma criança que explora essa caixa de brinquedos chamada mundo. Pensar é brincar com os pensamentos.”
Rubem Alves diz que: “... ama Deus, mas tem sérios problemas com o que as pessoas pensam e/ou dizem a Seu respeito.
As crianças não têm idéias religiosas, mas têm experiências místicas.
Experiência mística não é ver ser do outro mundo. É ver este mundo iluminado pela beleza.”
Eu concordo com ele inteiramente: A grandeza da Criação está em tudo a nossa volta.
BANCO DE PRAÇA
PESCADOR
23 setembro 2008
A primavera da vida
A primavera da vida
Não é quando temos 18 anos
E não sabemos nada de nada
E pensamos que sabemos tudo;
Quando pensamos
Que nossas dores de amor
Serão eternas...
A primavera da vida
Chega quando nos sentimos
Prontos para nascer
Para as coisas boas e belas
Que a vida nos oferece;
Quando nos sentimos bem conosco mesmos
E podemos nos olhar no espelho e dizer:
-Agora sei o que quero,
Sei do que preciso
E sei o que vou buscar;
Não tenho medo de errar.
A primavera da vida
Chega quando olhamos para trás
Sem ressentimentos,
Sem arrependimentos
E para o futuro com o brilho nos olhos
De quem já descobriu
Que dores não são eternas
E alegrias também não,
Mas que a gente vive
E sobrevive apesar de tudo.
É quando a gente descobre
Que nunca é tarde demais
Pra recomeçar.
Letícia Thompson
PRIMAVERA
Clique sobre as imagens para ampliá-las.
A primavera começou com uma bela tarde aqui na orla de Niterói, e de passagem por lá dei a minha clicada no visual.
Ela começou às 12:44h. dessa tarde do dia 22 de setembro e recebeu aqui no blog as boas-vindas da Heli. Cores e perfumes, flores... e vamos homenageá-la com a bela música de Vivaldi em Quatro Estações - com o tema PRIMAVERA...
22 setembro 2008
FAXINA NA ALMA
Carlos Drummond Andrade
Um corte de cabelo arrojado, diferente?
Desenhar... dominar o computador... ou qualquer outra coisa...
Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento"...
Ir alto... sonhe alto... queira o melhor do melhor...
Pensando assim trazemos para nós aquilo que desejamos... Pensando pequeno... coisas pequenas teremos...
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos
Pelo melhor...o melhor vai se instalar na nossa vida.
PARA DAR BOAS VINDAS A PRIMAVERA!!!!
21 setembro 2008
20 setembro 2008
19 setembro 2008
UM PASSEIO NA MONTANHA - VEJA TAMBÉM POSTAGEM ANTERIOR (FOTOS)
Clique em PLAY > na imagem acima.
Lindo passeio na montanha (Serra dos Órgãos - Teresópolis-RJ). Belas paisagens na estrada - vide fotos anteriores.
PASSEIO A TERESÓPOLIS-RJ
Lindo passeio na montanha, natureza exuberante, cachoeiras e rios de águas geladas, tomei coragem e mergulhei, dei uma de Tarzan (aposentado), belas paisagens na estrada asfaltada e nos caminhos de terra, e na volta um lindo pôr-do-sol na Baia da Guanabara, que eu não poderia deixar de clicar de dentro do carro mesmo. MUITO BOM!